Chelsea pode ser punido se impuser cláusula de Courtois, diz UEFA
Regulamentos disciplinares proíbem que os londrinos impeçam a utilização do guarda-redes belga na baliza do Atlético de Madrid nas meias-finais da Liga dos Campeões.
O presidente do Atlético de Madrid, Enrique Cerezo, confirmou na quinta-feira que Courtois tem uma cláusula no seu contrato que obriga o clube espanhol a pagar três milhões de euros por cada jogo em que as duas equipas se defrontem na Liga dos Campeões.
A verdade faz-nos mais fortes
Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.
O presidente do Atlético de Madrid, Enrique Cerezo, confirmou na quinta-feira que Courtois tem uma cláusula no seu contrato que obriga o clube espanhol a pagar três milhões de euros por cada jogo em que as duas equipas se defrontem na Liga dos Campeões.
Antes de se saber que Chelsea e Atlético se iriam defrontar nas meias-finais da Champions, Cerezo deixou claro, em declarações à Onda Cero, que a verba de seis milhões correspondentes aos dois jogos "é uma cifra que o clube não pode pagar".
Face às notícias divulgadas na imprensa, a UEFA reagiu nesta sexta-feira, antes do sorteio das meias-finais, reiterando que "os Regulamentos Disciplinares da Liga dos Campeões e da própria UEFA proíbem claramente que um clube exerça, ou tente exercer, qualquer tipo de influência para que outro clube utilize ou deixe de utilizar jogadores" numa partida.
Por outro lado, esclarece que "qualquer cláusula num contrato privado entre clubes que possa influenciar que jogadores um clube utilize em campo é nula, inválida e não aplicável, no que diz respeito à UEFA".
Por último, a entidade que rege o futebol europeu alerta que "qualquer tentativa de aplicar essa cláusula constitui uma clara violação tanto do regulamento disciplinar da Liga dos Campeões como do da UEFA, o que resultaria nas sanções apropriadas".