Português procurado na Holanda foi detido quando rezava a estátua de Maria

Camionista terá esfaqueado fatalmente um colega espanhol. Polícia explicou ao PÚBLICO que ainda desconhece os motivos da discussão e que a detenção de deveu a um sistema de SMS que avisou habitantes. Ficará detido três dias antes de ser ouvido por um juiz.

Segundo o mesmo responsável, o português, de 36 anos, vai ficar detido três dias antes de ser presente a um juiz que o interrogará, de acordo com a lei holandesa. “.Só depois terá de ser presente a um juiz. A sua detenção pode, então, manter-se durante mais 14 dias”, explicou Willem van Hooijdonk. O português encontra-se num estabelecimento prisional em Breda, no Sul do país.

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Segundo o mesmo responsável, o português, de 36 anos, vai ficar detido três dias antes de ser presente a um juiz que o interrogará, de acordo com a lei holandesa. “.Só depois terá de ser presente a um juiz. A sua detenção pode, então, manter-se durante mais 14 dias”, explicou Willem van Hooijdonk. O português encontra-se num estabelecimento prisional em Breda, no Sul do país.

A detenção do camionista ocorreu graças a um sistema de alerta que funciona entre as autoridades e os moradores. “Na Holanda temos um sistema chamado Burgernet. Os moradores nas imediações de Hazeldonk receberam uma mensagem nos seus telemóveis com a descrição do suspeito”, contou ainda o polícia ao PÚBLICO. O português, de 36 anos, foi detido pelas 11h30 em Moerstratt, num parque de estacionamento perto dos lagos de Galderse Meren.

A detenção ocorreu após a denúncia de um cidadão que viu o camionista português naquela zona e que ficou ao telefone com os agentes até que estes o interceptaram no local. O crime ocorreu no parque logístico da Driscoll, uma empresa de transformação de fruta. A vítima mortal foi atacada pelas 6h30. Tudo terá acontecido na sequência de uma discussão enquanto fazia uma operação de carga e descarga, noticiava segunda-feira o jornal holandês NL Times, mas permanecem ainda desconhecidas as razões que levaram a esse conflito. “Ainda não sabemos porque isto aconteceu”, acrescentou  Willem van Hooijdonk.

O suspeito fugiu depois a pé. Rapidamente a polícia, que contou com um efectivo de 20 homens isolou a área e lançou uma caça ao homem que incluiu helicópteros, cães-polícias e vários carros-patrulha. Nas buscas participou também a polícia belga, depois de as autoridades terem recebido informações de que o homem teria fugido em direcção a Galder, junto à fronteira entre os dois países.