Como o FMI vê a economia mundial

Zona euro
O crescimento um pouco mais rápido do que o previsto em Janeiro não evita que os países da zona euro continuem a ser vistos como um dos pontos do Globo com mais problemas em garantir uma recuperação forte. A variação muito baixa dos preços faz com que o risco de deflação esteja presente, exigindo uma acção mais decidida do BCE.

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Zona euro
O crescimento um pouco mais rápido do que o previsto em Janeiro não evita que os países da zona euro continuem a ser vistos como um dos pontos do Globo com mais problemas em garantir uma recuperação forte. A variação muito baixa dos preços faz com que o risco de deflação esteja presente, exigindo uma acção mais decidida do BCE.

 EUA
Com um crescimento acima dos 2%, o desemprego a cair e o mercado imobiliário a recuperar, a economia norte-americana está novamente a desempenhar o papel de motor da economia mundial, embora de uma forma mais moderada do que no passado. O maior risco é o de que os mercados, em algum momento, reajam de forma negativa à retirada dos estímulos e ao começo das subidas das taxas de juro por parte da Reserva Federal.

Economias emergentes
Foi aqui que as previsões do FMI pioraram relativamente a relatórios anteriores. A explicação está nos efeitos da crise da Ucrânia e na crescente desconfiança dos mercados em relação à forma como algumas das economias emergentes irão sentir o impacto da mudança de estratégia da Fed norte-americana. Rússia, Brasil e Turquia foram alguns dos países que viram as previsões de crescimento serem revistas em baixa de forma significativa.

Países em desenvolvimento
Os países de mais baixos rendimentos no Mundo registaram um crescimento de 6% em 2013 e deverão registar uma ligeira aceleração em 2014 graças ao aumento do consumo privado e da procura externa. Estes países estão ainda numa posição de grande fragilidade face a flutuações significativas nos mercados internacionais de matérias-primas.