PIB dos países das OCDE desacelerou no final de 2013

Consumo privado teve o principal contributo para o crescimento.

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Taxas do crédito ao consumo ultrapassaram os 37% no final de 2012 DANIEL ROCHA

Num comunicado divulgado esta quinta-feira, a OCDE defende que esta desaceleração se deveu à redução de stocks, enquanto o consumo privado contribuiu para a maior parte do crescimento, com uma taxa de 0,4% no último trimestre do ano passado e de 0,9% no conjunto de 2013.

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Num comunicado divulgado esta quinta-feira, a OCDE defende que esta desaceleração se deveu à redução de stocks, enquanto o consumo privado contribuiu para a maior parte do crescimento, com uma taxa de 0,4% no último trimestre do ano passado e de 0,9% no conjunto de 2013.

A contribuição do consumo público não foi significativa em qualquer um dos dois últimos trimestres de 2013, já que a taxa de crescimento deste foi de 0%. Já as exportações contribuíram com um aumento de 0,2% no último trimestre e de zero para o conjunto de 2013, depois de terem registado um decréscimo de 0,1% no terceiro trimestre.

Segundo a organização, entre o denominado grupo dos sete grandes - o G7, composto pela Alemanha, França, Itália, Japão, Reino Unido, Canadá e Estados Unidos - os maiores crescimentos do PIB foram os do Reino Unido, Canadá e EUA, com uma taxa de 0,7%.

O PIB da França passou de -0,1% no terceiro trimestre para 0,3% no último, enquanto o da Alemanha aumentou 0,1 pontos percentuais para 0,4%. No último trimestre e face ao período homólogo anterior, a riqueza gerada pela Itália aumentou 0,2 pontos percentuais para 0,1% e o do Japão manteve-se em 0,2%.

As razões que estiveram na origem destas variações foram diversas, refere a OCDE. Enquanto o consumo privado e as exportações foram os principais impulsionadores do PIB em França e nos Estados Unidos, no Japão o crescimento  foi sustentado pelo investimento e no Canadá o consumo privado e a variação de stocks. O crescimento do PIB foi sustentado principalmente pelo aumento de 1% das exportações no Reino Unido e em Itália pelas exportações e pelo investimento, que aumentaram 0,3% e 0,2%, respectivamente.

Com os dados do último trimestre, o crescimento do produto interno bruto da OCDE foi de 1,3% no conjunto de 2013, menos 0,2 pontos percentuais que em 2012.