Portugal devia negociar uma mutualização da dívida, defende Jorge Sampaio

Foto
Jorge Sampaio Daniel Rocha

"É minha convicção de que deveríamos fomentar activamente o desenvolvimento de uma estratégia negocial, conjunta com outros países, destinada a forçar o tratamento futuro do stock da dívida externa, contraída nas condições excepcionais do período pós-2009, por forma a que levasse à mutualização parcial da dívida por parte da União Europeia", declarou o antigo chefe de Estado.

A verdade faz-nos mais fortes

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

"É minha convicção de que deveríamos fomentar activamente o desenvolvimento de uma estratégia negocial, conjunta com outros países, destinada a forçar o tratamento futuro do stock da dívida externa, contraída nas condições excepcionais do período pós-2009, por forma a que levasse à mutualização parcial da dívida por parte da União Europeia", declarou o antigo chefe de Estado.

Jorge Sampaio, que falava no Grémio Literário, em Lisboa, defendeu também uma reforma dos partidos políticos, sem excepção, de forma a que se "reconciliem" com os cidadãos, lembrando que nas eleições há uma abstenção crescente e afirmando que "os partidos se arriscam a representar uma espécie de vácuo".