Sector da construção antecipa menor queda no negócio este ano

Associação de Empresas de Construção e Obras Públicas e Serviços prevê diminuição na produção na ordem dos 4,5%.

Foto
2014 pode ser um "ponto de inflexão" no sector, acredita AECOPS Luís Pó

Numa nota enviada à imprensa, a AECOPS refere que os dados reflectem uma evolução negativa em todos os segmentos de actividade, sobretudo, na habitação. O mercado residencial cairá 10%, o não residencial 5,7% e a engenharia civil 1%. Os resultados “evidenciam um andamento menos mau, mas ainda bastante limitado pela manutenção quer das medidas de austeridade pública, quer de outros factores que condicionam fortemente o desempenho da construção”, sublinha a associação.

A evolução dos trabalhos de engenharia civil (cai apenas 1%, a menor descida entre os segmentos analisados) é menos desfavorável do que em 2013 devido a uma “série de trabalhos que não podem mais ser adiados, nomeadamente na componente da manutenção/reabilitação de infra-estruturas”.

A AECOPS acredita ainda que “cerca de 1000 milhões de euros não utilizados dos fundos comunitários, inscritos no QREN 2007 – 2013, possam ser utilizados na dinamização do segmento da engenharia civil ao longo dos próximos 18 meses, evitando-se a sua devolução a Bruxelas”.

A verdade faz-nos mais fortes

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

Numa nota enviada à imprensa, a AECOPS refere que os dados reflectem uma evolução negativa em todos os segmentos de actividade, sobretudo, na habitação. O mercado residencial cairá 10%, o não residencial 5,7% e a engenharia civil 1%. Os resultados “evidenciam um andamento menos mau, mas ainda bastante limitado pela manutenção quer das medidas de austeridade pública, quer de outros factores que condicionam fortemente o desempenho da construção”, sublinha a associação.

A evolução dos trabalhos de engenharia civil (cai apenas 1%, a menor descida entre os segmentos analisados) é menos desfavorável do que em 2013 devido a uma “série de trabalhos que não podem mais ser adiados, nomeadamente na componente da manutenção/reabilitação de infra-estruturas”.

A AECOPS acredita ainda que “cerca de 1000 milhões de euros não utilizados dos fundos comunitários, inscritos no QREN 2007 – 2013, possam ser utilizados na dinamização do segmento da engenharia civil ao longo dos próximos 18 meses, evitando-se a sua devolução a Bruxelas”.

Apesar da evolução negativa do mercado, a AECOPS destaca que há já uma “desaceleração significativa em relação à quebra de 15% verificada em 2013”. Por isso, 2014 pode ser “um ponto de inflexão na evolução da actividade do sector”.