Moçambique estreia-se na Bienal de Arquitectura de Veneza

O projecto Arquitectura entre Dois Mundos, com curadoria de José Forjaz e Vicente Joaquim, marcará a estreia de Moçambique numa das mais importantes montras da arquitectura mundial

Foto
Rem Koolhaas, o arquitecto curador da Bienal de Arquitectura de Veneza Manuel Roberto

O projecto moçambicano, com curadoria do arquitecto José Forjaz e de Vicente Joaquim, é da responsabilidade de Joel Matias Libombo, ex-ministro moçambicano do Desporto e da Juventude, e de Gilberto Paulino Cossa. Intitulado Arquitectura entre Dois Mundos, o projecto ficará instalado no Arsenale, um antigo estaleiro e base naval habitualmente utilizado como um dos espaços expositivos pela Bienal de Arquitectura de Veneza.

A verdade faz-nos mais fortes

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

O projecto moçambicano, com curadoria do arquitecto José Forjaz e de Vicente Joaquim, é da responsabilidade de Joel Matias Libombo, ex-ministro moçambicano do Desporto e da Juventude, e de Gilberto Paulino Cossa. Intitulado Arquitectura entre Dois Mundos, o projecto ficará instalado no Arsenale, um antigo estaleiro e base naval habitualmente utilizado como um dos espaços expositivos pela Bienal de Arquitectura de Veneza.

Koolhaas escolheu como tema geral desta edição a palavra inglesa Fundamentals, que aponta para o basilar, ou o essencial da arquitectura, e não tanto para os arquitectos individuais. O arquitecto holandês decidiu ainda privilegiar a história da disciplina, em detrimento de uma abordagem mais contemporânea e prospectiva.

Além de Moçambique, estreiam-se este ano na Bienal de Arquitectura de Veneza, que arranca a 7 de Junho, mais uma dezena de países: Azerbaijão, Costa do Marfim, Costa Rica, República Dominicana, Emirados Árabes Unidos, Indonésia, Quénia, Marrocos, Nova Zelândia e Turquia.

Entre os 65 países participantes, que incluem Portugal e Brasil, Moçambique será o único representante da África lusófona.