Bancarrota e secessão

Uma crise de proporções imprevisíveis está a desenhar-se na fronteira oriental da Europa.

 Sabe que pode contar com a ajuda do FMI, dos EUA e da União Europeia, mas as verbas que estão em cima da mesa estão muito longe do que a Ucrânia precisa. O risco de bancarrota é real e o Governo está condenado a tomar medidas severas e impopulares.

A verdade faz-nos mais fortes

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

 Sabe que pode contar com a ajuda do FMI, dos EUA e da União Europeia, mas as verbas que estão em cima da mesa estão muito longe do que a Ucrânia precisa. O risco de bancarrota é real e o Governo está condenado a tomar medidas severas e impopulares.

No mesmo dia, o Presidente deposto, Ianukovich, deu sinais de vida, a partir da Rússia, para onde terá fugido após ter desviado 51 milhares de milhões de euros, ao longo de três anos.

E as manifestações secessionistas na Crimeia mostram que Moscovo já começou a mobilizar as populações pró-russas da Ucrânia para pressionar Kiev.

A situação é fluida e os riscos para o futuro da Ucrânia são enormes. Yatseniuk lidera um governo de transição frágil que terá as maiores dificuldades em gerir os acontecimentos. Uma crise de proporções imprevisíveis está a desenhar-se na fronteira oriental da Europa.