Portugal vai aprofundar investimento nos PALOP e Timor-Leste

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Em Timor-Leste e PALOP's o Governo quer apostar em programas de maior dimensão e com uma natureza mais estruturante" Miguel Madeira

"Portugal aprofundará o seu investimento nos PALOP e em Timor-Leste. Enquanto vector central da política externa portuguesa, estes países de língua portuguesa são as prioridades deste conceito estratégico", declarou o secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros e Cooperação, em conferência de imprensa, no final do Conselho de Ministros.

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"Portugal aprofundará o seu investimento nos PALOP e em Timor-Leste. Enquanto vector central da política externa portuguesa, estes países de língua portuguesa são as prioridades deste conceito estratégico", declarou o secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros e Cooperação, em conferência de imprensa, no final do Conselho de Ministros.

Luís Campos Ferreira apontou a "concentração" como um dos pilares do documento aprovado: "Vamos privilegiar a área geográfica PALOP mais Timor-Leste e vamos apostar em programas de maior dimensão e com uma natureza mais estruturante".

"Ao nível sectorial, vamos dar continuidade a áreas que são tradicionais da cooperação portuguesa: boa governação, e aqui destaco essencialmente os direitos humanos, a saúde, a educação, a protecção social, a inclusão social e o emprego", referiu, acrescentando que são introduzidas "novas áreas de actuação: crescimento verde, energia, mar e o sector privado".

O secretário de Estado assinalou que "há novos actores, como o sector privado, que passam a ser estratégicos", e "novos modelos de financiamento", estando prevista a actuação através de "parcerias" com outros países e a possibilidade de recorrer a fundos europeus.

Segundo Luís Campos Ferreira, o documento aprovado incorpora "uma filosofia mais moderna" em que "a cooperação é entendida como um investimento", com "responsabilidades partilhadas e benefícios mútuos", e "não apenas como uma despesa".