CGTP diz que Passos Coelho não tem moral para pedir compromissos quando falhou os que assumiu

Arménio Carlos respondeu em conferência de imprensa ao desafio lançado pelo líder do PSD no congresso.

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A CGTP, liderada por Arménio Carlos, considera que as medidas “visam mascarar o desemprego” Foto: Nuno Ferreira Santos

"Quando o primeiro-ministro, no congresso do PSD, assumiu o desafio de apelar a todos - partidos e parceiros sociais - para se disponibilizarem para a elaboração de compromissos, queremos dizer que não tem moral para falar da celebração de compromissos futuros quem é o primeiro a violar compromissos assumidos", afirmou Arménio Carlos, em conferência de imprensa na sede da central sindical, em Lisboa.

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"Quando o primeiro-ministro, no congresso do PSD, assumiu o desafio de apelar a todos - partidos e parceiros sociais - para se disponibilizarem para a elaboração de compromissos, queremos dizer que não tem moral para falar da celebração de compromissos futuros quem é o primeiro a violar compromissos assumidos", afirmou Arménio Carlos, em conferência de imprensa na sede da central sindical, em Lisboa.

Segundo o dirigente sindical, o executivo liderado por Passos Coelho foi aquele que não cumpriu o compromisso de subir o salário mínimo, que apresentou medidas temporárias de cortes de rendimentos que agora quer transformar em definitivas ou que cortou os subsídios depois de prometer não o fazer.

"Este Governo não é pessoa de bem, não merece credibilidade para negociar e muito menos para se estabelecerem compromissos", concluiu Arménio Carlos.