Rescisões com funcionários menos qualificados avançam no segundo trimestre

Bruxelas diz que o primeiro programa de rescisões para auxiliares e administrativos teve menos adesões do que o esperado.

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Governo tem novos programas de rescisões na calha. Enric Vives-Rubio

No relatório do Fundo Monetário Internacional divulgado na quarta-feira, o executivo já assumia que “estão em fase de preparação outros programas que visam o emprego excessivo na Administração Pública”. Agora, Bruxelas esclarece que esse programa se destina aos menos qualificados e deverá avançar entre Abril e Junho.

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No relatório do Fundo Monetário Internacional divulgado na quarta-feira, o executivo já assumia que “estão em fase de preparação outros programas que visam o emprego excessivo na Administração Pública”. Agora, Bruxelas esclarece que esse programa se destina aos menos qualificados e deverá avançar entre Abril e Junho.

A CE assume que o primeiro programa de rescisões para assistentes técnicos e operacionais (administrativos auxiliares e operários), lançado entre Setembro e Novembro, “atraiu menos atenção do que o esperado” e que “um novo programa destinado a trabalhadores pouco qualificados será lançado no segundo trimestre de 2014”.

O programa teve a adesão de mais de 3000 trabalhadores, embora ainda não se conheça o número final de pessoas que efectivamente rescindiram. Mas, inicialmente, o Governo contava ter entre cinco mil e 15 mi adesões. Em curso está o programa destinado aos professores, que encerra a 28 de Fevereiro, e outro destinado aos técnicos superiores do Estado, que fecha no final de Abril.