Há três finalistas no concurso para a Direcção-Geral do Património Cultural

CRESAP seleccionou três dos 16 candidatos ao lugar até agora ocupado por Isabel Cordeiro.

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A sede da Direcção-Geral do Património Cultural fica no Palácio da Ajuda

No âmbito do concurso público para escolher quem irá dirigir esta direcção-geral, cargo ocupado actualmente por Isabel Cordeiro – que, no final do ano passado, decidiu que não iria concorrer a novo mandato –, a Comissão de Recrutamento e Selecção para a Administração Pública (CRESAP) anunciou esta terça-feira que seleccionou aqueles três finalistas, entre as 16 candidaturas apresentadas.

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No âmbito do concurso público para escolher quem irá dirigir esta direcção-geral, cargo ocupado actualmente por Isabel Cordeiro – que, no final do ano passado, decidiu que não iria concorrer a novo mandato –, a Comissão de Recrutamento e Selecção para a Administração Pública (CRESAP) anunciou esta terça-feira que seleccionou aqueles três finalistas, entre as 16 candidaturas apresentadas.

Segundo a decisão do júri da CRESAP, os três finalistas são João Lopes dos Santos, actual subdiretor-geral do Património Cultural, Jorge Pulido Valente, vereador do PS na Câmara Municipal de Beja e anterior presidente da autarquia, e Nuno Vassallo e Silva, director adjunto do Museu Gulbenkian, em Lisboa.

Estes três nomes são apresentados ao Governo, cabendo agora ao secretário de Estado da Cultura, Jorge Barreto Xavier, entrevistar os candidatos e fazer a opção final para substituir Isabel Cordeiro.

No início de Janeiro, Isabel Cordeiro revelou, em declarações ao PÚBLICO, que não se candidataria ao cargo, alegando "divergências profundas em relação às estratégias para o património". "Digo apenas que saio por uma questão de lealdade para comigo e para com o projecto que quis construir com as equipas desta casa. As divergências são exclusivamente de ordem técnica e têm a ver com aquilo que entendo serem as competências da DGPC e as suas linhas de actuação", disse Isabel Cordeiro.

Em reacção a esta posição, numa nota de imprensa enviada à Lusa, a Secretaria de Estado da Cultura (que tutela a DGPC) considerou que as declarações de Isabel Cordeiro não eram "oportunas", mas decidiu que a actual equipa da DGPC deveria manter-se no cargo até à data da substituição.

À DGPC cabe assegurar a gestão, salvaguarda, valorização, conservação e restauro dos bens que integram o património cultural imóvel, móvel e imaterial do País, assim como executar a política museológica nacional.

A CRESAP, presidida por João Bilhim, é o organismo responsável pela abertura de concursos, recepção de candidaturas, avaliação e selecção de candidatos de direcção superior na administração pública.

Sobre a DGPC, esta comissão ainda não divulgou os finalistas para o cargo de subdirector.