Governo cria equipa de trabalho para avançar com Arquivo Sonoro Nacional
A decisão de criar um Arquivo Sonoro Nacional recua a 2006.
Em comunicado, a secretaria de Estado da Cultura revelou que essa equipa integrará elementos de entidades públicas que tenham interesse no futuro arquivo e tenham "património sonoro sob a sua responsabilidade".
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Em comunicado, a secretaria de Estado da Cultura revelou que essa equipa integrará elementos de entidades públicas que tenham interesse no futuro arquivo e tenham "património sonoro sob a sua responsabilidade".
A criação de um Arquivo Sonoro Nacional remonta a 2006, anunciada pela então ministra da Cultura Isabel Pires de Lima quando o Governo adquiriu o espólio fonográfico português ao coleccionador britânico Bruce Bastins.
Na altura, o Governo criou uma comissão, encarregue de criar o arquivo, e que incluía, entre outros, a musicóloga Salwa Castelo-Branco, o etnomusicólogo António Tilly dos Santos e a directora do Museu da Música, Maria Helena Trindade.
À epoca, a intenção era que o Arquivo Sonoro Nacional funcionasse numa estrutura que incluisse o Museu da Música.
O actual governo anuncia agora a criação de uma equipa de trabalho para avançar com o projecto e dela farão parte dirigentes da Direcção-Geral do Livro, dos Arquivos e das Bibliotecas, da Biblioteca Nacional, da Direcção-Geral do Património Cultural e da Direcção-Geral das Artes.
O Instituto do Cinema e do Audiovisual, a Cinemateca, o OPART - Organismo de Produção Artística, os teatros nacionais D. Maria II e São João e a RTP também integrarão a equipa.
Em Novembro passado foi aprovada uma resolução na Assembleia da República que recomenda ao Governo a "protecção dos documentos sonoros que façam parte do património cultural português, de forma a tornar-se mais acessível tanto a investigadores e entidades públicas ou privadas como ao público em geral".