Ataques contra cristãos matam 35 pessoas em Bagdad

Dois carros-bomba atingiram uma igreja e um mercado numa zona cristã no Natal em Bagdad.

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Mercado atingido por uma explosão na capital do Iraque Ahmed Malik/Reuters

Os atentados “corrompem a imagem do islão e da religião, se são levados a cabo em nome da religião”; reagiu o monsenhor Pios Cacha, da igreja de São José, em declarações à AFP. “A Igreja é um lugar de amor e de paz, não foi feita para a guerra.”<_o3a_p>

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Os atentados “corrompem a imagem do islão e da religião, se são levados a cabo em nome da religião”; reagiu o monsenhor Pios Cacha, da igreja de São José, em declarações à AFP. “A Igreja é um lugar de amor e de paz, não foi feita para a guerra.”<_o3a_p>

Pios Cacha tinha declarado este ano que os cristãos “talvez sigam os passos dos seus irmãos judeus”, referindo-se à comunidade que está agora praticamente ausente do Iraque.<_o3a_p>

A população cristã no país é já metade da que era na altura da invasão americana de 2003 e foi diminuindo nos anos de violência sectária que se seguiram – em 2003 vivam no Iraque 1 a 1,5 milhões de cristãos e actualmente há apenas 500 mil.<_o3a_p>

O ataque mais sangrento contra os cristãos aconteceu em Outubro de 2010, quando morreram 44 fiéis e dois padres num atentado numa igreja de Bagdad.<_o3a_p>

O ano de 2013 foi um ano violento no Iraque, com mais de 6650 mortos. Mesmo após a saída das forças americanas 2011, a violência não abrandou.<_o3a_p>