No PISA, os países asiáticos estão em alta

Xangai entrou nos estudos em 2009 e rapidamente assumiu a liderança da tabela de 65 países e regiões.

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No relatório de 2012, são os asiáticos que estão no topo da tabela AFP/Mandy Cheng

Os estudantes de Xangai (China), Singapura, Hong Kong (China), Taiwan e Coreia do Sul são os que conseguem os melhores resultados na prova de literacia em matemática. Entre os dez países ou regiões com os melhores resultados estão ainda Macau (China), Japão, Liechtenstein, Suíça e Holanda. A Finlândia surge em 12.ª posição se forem tidos em conta todos os participantes no PISA, já se olharmos apenas para os membros da OCDE, a primeira posição pertence à Coreia do Sul e a Finlândia está em sexto lugar.

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Os estudantes de Xangai (China), Singapura, Hong Kong (China), Taiwan e Coreia do Sul são os que conseguem os melhores resultados na prova de literacia em matemática. Entre os dez países ou regiões com os melhores resultados estão ainda Macau (China), Japão, Liechtenstein, Suíça e Holanda. A Finlândia surge em 12.ª posição se forem tidos em conta todos os participantes no PISA, já se olharmos apenas para os membros da OCDE, a primeira posição pertence à Coreia do Sul e a Finlândia está em sexto lugar.

Xangai, que só começou a participar em 2009, tem os melhores resultados nas três literacias postas à prova. Na leitura, os cinco primeiros lugares são da Ásia – Xangai, Hong Kong, Singapura, Japão e Coreia. Nas ciências, o quinto posto é ocupado pela Finlândia, a Coreia aparece em sétimo.

O segredo do sucesso dos países asiáticos é claro para a OCDE: “exigem demasiado aos alunos, existe uma cultura para a educação com pais, alunos e professores a trabalhar no mesmo sentido”, explica Eric Charbonnier, especialista da OCDE, citado pela AFP, acrescentando que são países onde “todos os dias se aposta na melhoria, se corrigem os erros e se criam as melhores condições de aprendizagem”.

São países onde não se verificam grandes disparidades entre as escolas, recebam estas alunos de contextos mais favoráveis ou não. Por exemplo, na Coreia do Sul existe um programa nacional com o objectivo de ajudar os estudantes mais fracos a obter melhores resultados. Além das aulas, as explicações estão instituídas na Coreia e estas podem ser dadas fora da escola (onde são pagas) ou no seu interior. Os alunos mais desfavorecidos apostam nas explicações na escola e, comparados com os colegas dos outros países da OCDE, na mesma situação económica, são os que mais usufruem das mesmas e obtêm melhores resultados.