Protagonistas da crise na Tailândia: Primeira-ministra Yingluck Shinawatra

A primeira mulher na chefia do Governo do país mantém-se firme e recusa demitir-se após protestos.

Foto
A chefe de Governo mantém políticas de apoio aos mais pobres, que eram a imagem de marca do irmão Chaiwat Subprasom/Reuters

Políticas como saúde gratuita para todos e subsídios à habitação fizeram do partido dos Shinawatra um sucesso eleitoral – ganharam todas as eleições desde 2001 (nem sempre estiveram no poder, já que outros chefes de governo de outros partidos foram nomeados pelos militares).

A verdade faz-nos mais fortes

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

Políticas como saúde gratuita para todos e subsídios à habitação fizeram do partido dos Shinawatra um sucesso eleitoral – ganharam todas as eleições desde 2001 (nem sempre estiveram no poder, já que outros chefes de governo de outros partidos foram nomeados pelos militares).

Yingluck seguiu um caminho governativo mais cauteloso do que o irmão (acusado de prepotência e de tentar silenciar os críticos). Mas acabou por precipitar a actual crise com a proposta de uma lei de amnistia que permitiria o regresso do irmão ao país.

Ainda assim, há quem aponte políticas controversas já no seu mandato, como a de o Governo comprar arroz aos agricultores a preço abaixo ao de mercado, uma ideia já criticada pelo Fundo Monetário Internacional.