Crise não se ultrapassa com resignação e rendição, diz António Costa

Capital vai manter comemorações do 1º de Dezembro por sentimento patriótico

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António Costa Enric-Vives Rubio

Falando em Lisboa, na cerimónia oficial da comemoração do Dia da Restauração da Independência, António Costa recordou que os portugueses têm que fazer da "resistência, da decisão e da tenacidade o meio para ultrapassar os obstáculos e vencer o que parecia invencível".

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Falando em Lisboa, na cerimónia oficial da comemoração do Dia da Restauração da Independência, António Costa recordou que os portugueses têm que fazer da "resistência, da decisão e da tenacidade o meio para ultrapassar os obstáculos e vencer o que parecia invencível".

Pela primeira vez, hoje o dia da Restauração da Independência não é feriado nacional, mas o presidente da câmara de Lisboa garantiu que a cidade irá manter as comemorações, porque é preciso "um sentimento patriótico" que leve "a reencontrar a Pátria como casa comum".

No entender de António Costa, o 1º de Dezembro de 1640 mostrou que, em política, "nada é inelutável ou inevitável. Que os caminhos únicos levam a becos sem saída. Que há sempre alternativas e soluções diferentes".

"A sociedade não se torna coesa cultivando a divisão. A economia não se reanima enfraquecendo-se. A pobreza não se combate aumentando-a", declarou.

No espaço europeu, o autarca referiu ainda que Portugal, como qualquer outro país, não pode aceitar ser menos do que os outros países".

Como em 2014 a efeméride acontecerá num dia útil, António Costa revelou que pretende transformar o centro da cidade "numa grande sala de aula colectiva, espaço de História ao vivo, recriando 374 anos depois, nos diversos locais onde a História se fez, os acontecimentos que conduziram à libertação de Portugal".

"O facto de ser dia de aulas, permitirá fazer desta data uma evocação ainda mais viva e participada, que ocupará todo o coração da cidade, mobilizando os milhares de alunos das nossas escolas", concluiu.

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