Jornalistas holandeses violentamente agredidos à porta da Embaixada de Angola na Haia

Não é claro quem se envolveu nas agressões mais violentas: se funcionários ou diplomatas. Mas, a dado momento, o embaixador Luís de Almeida, com um safanão, diz aos jornalistas que não tem nada para lhes dizer.

Os jornalistas queriam ouvir um responsável ou o próprio embaixador sobre os carros mal estacionados frente à embaixada (como vê no vídeo). Começam por bater no vidro dos carros, a pedir explicações, num tom pouco formal, aos motoristas que não respondem. “Come on”, ordena o repórter ao motorista que recusa sair do carro.

Já junto à porta principal, que se abre, faz a mesma pergunta: “Por que trazem os carros até aqui?” Um funcionário agride o jornalista, uma primeira vez, e a porta fecha-se. O mesmo funcionário, que pode ou não ser um diplomata, sai, dá uma pancada na câmara e arranca o iluminador, atirando-o para longe. Perante a insistência dos jornalistas, outros funcionários saem à rua a dizer que os repórteres não têm de estar ali e que o embaixador Luís de Almeida está ausente. Mas o próprio (como o PÚBLICO confirmou através de uma foto) surge, dá um safanão ao jornalista que insiste, e diz-lhe que nada tem a dizer-lhe. Depois afasta-se.

A tensão sobe e é então que outro elemento da embaixada começa a agredir violentamente os dois repórteres na cabeça. O PÚBLICO contactou a embaixada, onde não havia ninguém para falar sobre o assunto: nem o embaixador nem qualquer outra pessoa responsável ou assessor de imprensa, que a embaixada não tem, por ser "uma embaixada recente". Angola também tem um consulado em Roterdão.

Da parte da estação de televisão PowNews, também não houve resposta aos dois emails enviados pelo PÚBLICO.

O ministro dos Negócios Estrangeiros holandês vai decidir o que fazer depois de concluído o inquérito ao que aconteceu.


 
 
 
 

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Os jornalistas queriam ouvir um responsável ou o próprio embaixador sobre os carros mal estacionados frente à embaixada (como vê no vídeo). Começam por bater no vidro dos carros, a pedir explicações, num tom pouco formal, aos motoristas que não respondem. “Come on”, ordena o repórter ao motorista que recusa sair do carro.

Já junto à porta principal, que se abre, faz a mesma pergunta: “Por que trazem os carros até aqui?” Um funcionário agride o jornalista, uma primeira vez, e a porta fecha-se. O mesmo funcionário, que pode ou não ser um diplomata, sai, dá uma pancada na câmara e arranca o iluminador, atirando-o para longe. Perante a insistência dos jornalistas, outros funcionários saem à rua a dizer que os repórteres não têm de estar ali e que o embaixador Luís de Almeida está ausente. Mas o próprio (como o PÚBLICO confirmou através de uma foto) surge, dá um safanão ao jornalista que insiste, e diz-lhe que nada tem a dizer-lhe. Depois afasta-se.

A tensão sobe e é então que outro elemento da embaixada começa a agredir violentamente os dois repórteres na cabeça. O PÚBLICO contactou a embaixada, onde não havia ninguém para falar sobre o assunto: nem o embaixador nem qualquer outra pessoa responsável ou assessor de imprensa, que a embaixada não tem, por ser "uma embaixada recente". Angola também tem um consulado em Roterdão.

Da parte da estação de televisão PowNews, também não houve resposta aos dois emails enviados pelo PÚBLICO.

O ministro dos Negócios Estrangeiros holandês vai decidir o que fazer depois de concluído o inquérito ao que aconteceu.