Para Alberto João Jardim, a greve é uma “palhaçada”

Líder madeirense defende que país chegou onde chegou porque “negligenciou as elites”.

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Para Jardim, greves como a de hoje são “uma encenação para que nada mude” no país Pedro Cunha

“O problema de Portugal foi que negligenciou muito as suas elites”, disse Jardim na abertura das V Jornadas do Médico Interno da Madeira, que decorrem no Hospital Dr. Nélio Mendonça.

O governante argumentou que houve “uma deformação na informação em Portugal”, que “deu muitas vezes importância ao irracional e à massa da rua e secundarizou as elites”.

Na opinião do líder madeirense, “um país que não é liderado pelas suas elites, com respeito pelo direito de todos, mas não tem as suas vanguardas a liderá-lo, é um país que entra em crise”.

Jardim aproveitou a ocasião para declarar que “não é com greves que se vai mudar o país, é tudo uma palhaçada”, num dia em que decorre uma paralisação dos funcionários públicos marcada pelas estruturas sindicais do sector como forma de protesto contra novos cortes salariais e de pensões e o aumento do horário de trabalho, entre outras medidas.

Segundo o responsável insular, “o que o país precisa é de ser mudado de fundo como sistema político, como regime político nas suas normas fundamentais, constitucionalmente, mas aí todos os que protestam não querem mudar”.

Alberto João Jardim considera que “há aqui, de facto, uma camuflagem”, argumentando que “não se quer mudar o que é essencial mudar e vai-se entretendo as massas com estas cenas, greves hoje, barulho no jornais amanhã, barulho das televisões noutros dias”. “Isto é tudo uma encenação para que nada mude neste país”, opinou.

O presidente do executivo sustentou: “Estamos perante um desafio da história: ou mudamos o que tem de ser mudado, ou vamos andar a degradar-nos nestas cenas do quotidiano.”

Jardim apontou ainda que aos “sindicatos em Portugal não lhes interessa mudar o sistema político nem o regime e vão entretendo as massas com estas cenas de greves, mas não são gente para fazer a alteração do regime e sistema político em Portugal”.
 
 

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“O problema de Portugal foi que negligenciou muito as suas elites”, disse Jardim na abertura das V Jornadas do Médico Interno da Madeira, que decorrem no Hospital Dr. Nélio Mendonça.

O governante argumentou que houve “uma deformação na informação em Portugal”, que “deu muitas vezes importância ao irracional e à massa da rua e secundarizou as elites”.

Na opinião do líder madeirense, “um país que não é liderado pelas suas elites, com respeito pelo direito de todos, mas não tem as suas vanguardas a liderá-lo, é um país que entra em crise”.

Jardim aproveitou a ocasião para declarar que “não é com greves que se vai mudar o país, é tudo uma palhaçada”, num dia em que decorre uma paralisação dos funcionários públicos marcada pelas estruturas sindicais do sector como forma de protesto contra novos cortes salariais e de pensões e o aumento do horário de trabalho, entre outras medidas.

Segundo o responsável insular, “o que o país precisa é de ser mudado de fundo como sistema político, como regime político nas suas normas fundamentais, constitucionalmente, mas aí todos os que protestam não querem mudar”.

Alberto João Jardim considera que “há aqui, de facto, uma camuflagem”, argumentando que “não se quer mudar o que é essencial mudar e vai-se entretendo as massas com estas cenas, greves hoje, barulho no jornais amanhã, barulho das televisões noutros dias”. “Isto é tudo uma encenação para que nada mude neste país”, opinou.

O presidente do executivo sustentou: “Estamos perante um desafio da história: ou mudamos o que tem de ser mudado, ou vamos andar a degradar-nos nestas cenas do quotidiano.”

Jardim apontou ainda que aos “sindicatos em Portugal não lhes interessa mudar o sistema político nem o regime e vão entretendo as massas com estas cenas de greves, mas não são gente para fazer a alteração do regime e sistema político em Portugal”.