Politécnicos são alvo principal da reforma no ensino superior

A única medida concreta já tinha sido anunciada: a criação de um modelo de ensino superior de ciclo curto, vocacionado para o mercado de trabalho.

Foto
As propostas apresentadas dão especial enfoque ao sector politécnico Paulo Ricca

As propostas apresentadas dão especial enfoque ao sector politécnico, no qual o Ministério da Educação tem concentrado parte do seu discurso de exigência em relação ao sector. Por isso, apresenta-se como “prioritária” a reorganização do ensino politécnico, com a adequada à procura e empregabilidade dos respectivos cursos e ao seu impacto no território. A única medida concreta apresentada já tinha sido anunciada pelo Governo: a criação de um modelo de ensino superior de ciclo curto, que seja próximo da realidade do mercado de trabalho e vocacionado para uma oferta profissionalizante.

A verdade faz-nos mais fortes

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

As propostas apresentadas dão especial enfoque ao sector politécnico, no qual o Ministério da Educação tem concentrado parte do seu discurso de exigência em relação ao sector. Por isso, apresenta-se como “prioritária” a reorganização do ensino politécnico, com a adequada à procura e empregabilidade dos respectivos cursos e ao seu impacto no território. A única medida concreta apresentada já tinha sido anunciada pelo Governo: a criação de um modelo de ensino superior de ciclo curto, que seja próximo da realidade do mercado de trabalho e vocacionado para uma oferta profissionalizante.

No documento anuncia-se que o Governo “fará uma reforma do ensino superior com vista a reforçar a qualidade da oferta universitária”. O executivo garante que vai manter-se a qualidade e a competitividade internacional do ensino superior português enquanto se aumenta a participação, mantendo o sistema de propinas, mas permitindo o acesso a todos os estudantes com capacidade e interesse, independentemente da disponibilidade financeira da família.

Na ciência, o Governo defende um reforço da articulação do Sistema Científico e Tecnológico Nacional com o tecido empresarial. “Para que as empresas se possam focar em estratégias de curto prazo e melhoria da sua competitividade e aumento de exportações é indispensável uma base de investigação sólida, original, geradora de novas ideias”, lê-se no guião.