Homicídio de empresário de Braga vai a julgamento cinco anos depois

Os arguidos são dois homens e uma mulher.

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O tribunal deu como provados os dois crimes de homicídio qualificado Paulo Pimenta

Os arguidos, dois homens e uma mulher, respondem pelos crimes de homicídio qualificado, roubo e incêndio.
A vítima tinha 28 anos e era empresário “bem sucedido” na área do comércio automóvel, sendo diversas vezes portador de elevadas quantias em dinheiro.

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Os arguidos, dois homens e uma mulher, respondem pelos crimes de homicídio qualificado, roubo e incêndio.
A vítima tinha 28 anos e era empresário “bem sucedido” na área do comércio automóvel, sendo diversas vezes portador de elevadas quantias em dinheiro.

Segundo a acusação, a vítima manteve entre 2004 e 2006 um relacionamento com a arguida, tendo depois os contactos entre ambos passado a ser apenas esporádicos.

Os três arguidos eram consumidores de droga e decidiram engendrar um plano para roubar a vítima.

A arguida foi o “isco”, marcando um encontro no seu apartamento com a vítima, a 17 de Dezembro.

Os outros dois arguidos terão atacado o empresário, atando-lhe as pernas e os braços, cobrindo-lhe a cabeça e prendendo-o com uma corda.

De acordo com a acusação, ter-lhe-ão roubado cerca de 100 euros e os dois telemóveis que tinha com ele, tendo ainda insistido para que lhes entregasse outras importâncias em dinheiro.

A vítima não acedeu, tendo sido agredida a murro e pontapé, após o que os arguidos terão decidido matá-la, para não serem denunciados.

Os três acusados terão metido o empresário na mala do carro, levando-o até à Pedreira de Montariol, em Adaúfe, onde o terão lançado, atado a uma palete de madeira, de uma altura de cerca de 40 metros.

O empresário terá morrido na queda, em consequência dos embates que ia dando nas pedras.
Após o crime, terão incendiado a viatura.

O corpo do empresário seria encontrado, ocasionalmente, na manhã de 21 de Dezembro, por duas pessoas que caminhavam na zona da pedreira.