Violência entre Renamo e Exército em Moçambique

A informação era pouca e contraditória: apenas é certo que houve um confronto entre combatentes da Renamo, o principal partido da oposição em Moçambique, e as tropas do Governo, no centro do país, e que houve mortos. Dois combatentes da Renamo e nenhum militar, segundo disse fonte da presidência moçambicana à agência francesa AFP; sete militares, segundo a agência britânica Reuters.
“As forças de segurança estavam em vias de fazer o seu trabalho habitual quando foram surpreendidas por um ataque da Renamo”, disse o porta-voz da presidência Edson Macuacua, esta quinta-feira à tarde. “Foram mortos dois combatentes da Renamo. Do nosso lado, não tivemos perda de vidas”, concluiu.
Já a Reuters, citando fontes locais, diz que sete militares morreram numa emboscada.
O ataque ocorreu relativamente perto do quartel-general do líder da Renamo, Alfonso Dhlakama, no centro do país, dizem as duas fontes.
A Renamo tinha recentemente ameaçado passar ao conflito armado, aludindo mesmo a uma repetição da guerra civil. O motivo é o descontentamento com a lei eleitoral, que a oposição diz favorecer o partido no poder. A tensão em Moçambique tem subido desde Abril, transformando-se em confrontos esporádicos. A Renamo ameaçou perturbar as eleições locais, que se vão realizar a 20 de Novembro, caso não haja alterações na lei eleitoral e maior representação do partido nas Forças Armadas e na Comissão Eleitoral.
Renamo e Frelimo assinaram um acordo de paz em 1992, desde então, a Frelimo manteve-se sempre no poder.

A verdade faz-nos mais fortes

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

A informação era pouca e contraditória: apenas é certo que houve um confronto entre combatentes da Renamo, o principal partido da oposição em Moçambique, e as tropas do Governo, no centro do país, e que houve mortos. Dois combatentes da Renamo e nenhum militar, segundo disse fonte da presidência moçambicana à agência francesa AFP; sete militares, segundo a agência britânica Reuters.
“As forças de segurança estavam em vias de fazer o seu trabalho habitual quando foram surpreendidas por um ataque da Renamo”, disse o porta-voz da presidência Edson Macuacua, esta quinta-feira à tarde. “Foram mortos dois combatentes da Renamo. Do nosso lado, não tivemos perda de vidas”, concluiu.
Já a Reuters, citando fontes locais, diz que sete militares morreram numa emboscada.
O ataque ocorreu relativamente perto do quartel-general do líder da Renamo, Alfonso Dhlakama, no centro do país, dizem as duas fontes.
A Renamo tinha recentemente ameaçado passar ao conflito armado, aludindo mesmo a uma repetição da guerra civil. O motivo é o descontentamento com a lei eleitoral, que a oposição diz favorecer o partido no poder. A tensão em Moçambique tem subido desde Abril, transformando-se em confrontos esporádicos. A Renamo ameaçou perturbar as eleições locais, que se vão realizar a 20 de Novembro, caso não haja alterações na lei eleitoral e maior representação do partido nas Forças Armadas e na Comissão Eleitoral.
Renamo e Frelimo assinaram um acordo de paz em 1992, desde então, a Frelimo manteve-se sempre no poder.