Bispos expressam “grande preocupação” com cortes nas pensões de sobrevivência

Governo “deve esclarecer” o que se passa “numa linguagem acessível ao povo comum”.

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“Quem nos governa tem a obrigação de ser solidário”, pede o porta-voz da CEP Rui Gaudêncio

“O Governo deve esclarecer o que se passa [...] numa linguagem acessível ao povo comum”, exortou o padre no final da reunião do Conselho Permanente da CEP.

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“O Governo deve esclarecer o que se passa [...] numa linguagem acessível ao povo comum”, exortou o padre no final da reunião do Conselho Permanente da CEP.

Os bispos lembraram também “a ansiedade que as instituições particulares de solidariedade social vêem nos possíveis cortes”, uma vez que “também vivem das contribuições destas pessoas que têm pensões que não são de luxo”.

Por outro lado, o porta-voz da CEP salientou que existe o receio de que as mães e os avós “que estão a ajudar os filhos e netos” neste momento de crise não o possam fazer “caso se verifique a redução em pensões junto das franjas mais pobres” da sociedade.

“Quem nos governa tem a obrigação de ser solidário” e “confiamos que tudo seja esclarecido”, afirmou.