Coreia do Norte inaugura luxuosa estância de esqui

Chama-se Masik Pass e é a nova estância de esqui da Coreia do Norte. Com 110 quilómetros de pistas, o negócio deverá ser inagurado na quinta-feira.

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O complexo de pistas e chalés destina-se a promover o turismo no país e mostrar que é tão avançado como os países do Ocidente.

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O complexo de pistas e chalés destina-se a promover o turismo no país e mostrar que é tão avançado como os países do Ocidente.

Fica na costa Este da Coreia do Norte, entre terrenos montanhosos com muita vegetação e pequenas produções agrícolas, que agora se vêem cheios de grandes cartazes com grossas letras pintadas de vermelho, com frases que fazem propaganda ao novo complexo de turismo.

Apesar de a época de esqui começar apenas em Dezembro, os responsáveis apontam a inauguração para dia 10 de Outubro, por forma a coincidir com o 68º aniversário do Partido dos Trabalhadores da Coreia, liderado por Kim Jong-un, que já visitou a futura estância duas vezes.

Kim Tae-yong, um responsável pela estância, citado pelo The Guardian, estima que apenas 5500 dos 24 milhões de habitantes do país façam esqui.

Ainda assim, Kim afirma não ter dúvidas de que o país precisa desta luxuosa estância, para cumprir quatro funções: promover o crescimento económico, aumentar o nível de vida e impulsionar o turismo e o interesse pelo desporto.

O Masik Pass foi proposto como um dos locais para receber competições nos Jogos Olímpicos de 2018, que irão realizar-se na Coreia do Sul, mas foi rejeitado. Ainda assim, Kim Tae-yong afirma que o centro de treinos irá permitir à Coreia do Norte organizar um campeonato mundial de esqui no futuro.

De acordo com o The Guardian, muitos economistas têm sugerido que se a Coreia do Norte está realmente interessada em melhorar a sua economia, deveria implementar reformas no mercado, desenvolver o sector da energia e da agricultura e melhorar as suas relações internacionais.

Segundo Andray Abrahamian, director executivo da organização sem fins lucrativos de Singapura Choson Exchange, citado pelo mesmo jornal britânico, "o raciocínio da Coreia do Norte é diferente do dos outros sítios – eles demonstraram constantemente que a eficiência da economia não é uma prioridade".