Medusas pararam central nuclear na Suécia

Biólogos alertam que fenómeno pode tornar-se comum no futuro.

Foto
A medusa-da-lua (Aurelia aurita) que invadiu os tubos de água da central nuclear sueca DR

Nesta terça-feira, os tubos ficaram desentupidos e o reactor prepara-se agora para voltar a funcionar, segundo o site da Fox News. Este não é caso inédito, lembra o site desta estação televisiva: em 2012, uma central nuclear na Califórnia também foi forçada a parar devido à invasão dos tubos por um organismo igualmente gelatinoso como as medusas.

A verdade faz-nos mais fortes

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

Nesta terça-feira, os tubos ficaram desentupidos e o reactor prepara-se agora para voltar a funcionar, segundo o site da Fox News. Este não é caso inédito, lembra o site desta estação televisiva: em 2012, uma central nuclear na Califórnia também foi forçada a parar devido à invasão dos tubos por um organismo igualmente gelatinoso como as medusas.

Embora pareça haver mais casos de aparecimento excessivo de medusas, os cientistas ainda não afirmam taxativamente que há cada vez mais medusas, uma vez que não há dados históricos, para estabelecer comparações. Mas, com a degradação das condições ambientais, os biólogos alertam que o problema agora ocorrido na central sueca pode tornar-se frequente. E a medusa-da-lua é uma espécie que consegue prosperar em zonas com condições extremas, onde se pescou em excesso ou que tenham más condições ambientais.

“A medusa-da-lua gosta deste tipo de águas”, explicou à Fox News Lene Møller, do Instituto Sueco para o Ambiente Marinho. “Não se importam com a proliferação de algas, com baixas concentrações de oxigénio ou que os peixes se tenham ido embora. Os peixes vão-se embora e as medusas-da-lua podem apoderar-se do ambiente.”