Matosinhos deixa de ser o bastião do PS e CDU recupera um vereador
Guilherme Pinto consegue a maioria absoluta com seis mandatos. Matosinhos continua a preferir a esquerda, mas PS conseguiu apenas três mandatos.
“Os matosinhenses perceberam a falta que fez nestes quatro anos um vereador da CDU”, disse o comunista aos jornalistas remetendo para o último vereador da CDU em Matosinhos, Honório Novo, e admitindo que “ninguém arriscaria este resultado”. José Pedro Rodrigues salientou ainda que o resultado “expressa a vontade de mudança” e que a CDU deseja “representar a alternativa” na autarquia.
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“Os matosinhenses perceberam a falta que fez nestes quatro anos um vereador da CDU”, disse o comunista aos jornalistas remetendo para o último vereador da CDU em Matosinhos, Honório Novo, e admitindo que “ninguém arriscaria este resultado”. José Pedro Rodrigues salientou ainda que o resultado “expressa a vontade de mudança” e que a CDU deseja “representar a alternativa” na autarquia.
Os resultados terminam com aquele que foi um bastião socialista durante 37 anos, mas mantêm a maioria da votação à esquerda. De acordo com os mesmos dados, Guilherme Pinto, candidato independente conseguiu 43,41 por cento e seis mandatos, o que lhe proporciona a maioria absoluta. Já o PS ficou pelos 25,26 por cento elegendo três vereadores e o Bloco de Esquerda chegou aos 3,56 por cento obter qualquer mandato.
O PSD, de Pedro da Vinha Costa, alcançou 9,31 por cento da votação conseguindo apenas um mandato. O social-democrata disse este domingo à Agência Lusa que “não foi possível evitar a concentração de votos em Guilherme Pinto devido à vontade que os Matosinhenses tinham em derrotar o PS”.
Já o CDS-PP conseguiu 1,91 por cento e o PTP 0,68 por cento. Nenhumas destas forças políticas teve votos suficientes para eleger vereadores.