Fernando Seara promete reduzir impostos e “dar afecto às pessoas”

Candidato do PSD/CDS/MPT apresentou programa eleitoral esta sexta-feira.

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Fernando Seara diz que 22 dias ainda é muito tempo para conquistar Lisboa José Sarmento Matos

O cabeça de lista da candidatura Sentir Lisboa, que integra PSD, CDS-PP e MPT, apresentou esta sexta-feira o seu programa eleitoral, do qual constam a candidatura da Baixa a património mundial, a criação do pelouro dos idosos na autarquia e a construção de um túnel no Saldanha, três ideias que o social-democrata Santana Lopes já tinha defendido em eleições anteriores.

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O cabeça de lista da candidatura Sentir Lisboa, que integra PSD, CDS-PP e MPT, apresentou esta sexta-feira o seu programa eleitoral, do qual constam a candidatura da Baixa a património mundial, a criação do pelouro dos idosos na autarquia e a construção de um túnel no Saldanha, três ideias que o social-democrata Santana Lopes já tinha defendido em eleições anteriores.

Fernando Seara também repescou o conceito de Lisboa “Cidade Erasmus”, de que o actual presidente da Câmara de Lisboa fala há vários anos, mas sublinhou que a sua ambição é tornar essa realidade “efectiva”. Não só através da criação das tais residências universitárias, mas também da instituição da figura de um “embaixador itinerante”, a quem caberia andar pelo mundo a promover a cidade e a angariar novas empresas e operadores turísticos. 

Na apresentação do programa da candidatura Sentir Lisboa, o actual presidente da Câmara de Sintra destacou ainda a criação de “brigadas permanentes de limpeza”, o fim dos passeios esburacados e a aposta no turismo cultural, religioso e de cruzeiros.

Fernando Seara afirmou que quer acabar com a “discricionariedade”, garantindo que apostará na realização de concursos públicos, embora no documento distribuído aos jornalistas se anuncie a “realização de pequenas empreitadas lançadas por ajuste direto” na área da “habitação e reabilitação”.  

Ao longo do seu discurso, o candidato social-democrata à Câmara de Lisboa usou por várias vezes a palavra “afectos”, não só para defender que é isso que falta à cidade, mas também para deixar a garantia de que não só ele mas também os seus candidatos às juntas de freguesia não se inibirão de os distribuir caso sejam eleitos.

“Ao contrário dos socialistas, nós não utilizamos as pessoas. Nós queremos dar afecto às pessoas”, concluiu Fernando Seara.