Blue Jasmine

Uma bendita pausa na carreira de “cineasta municipal” que tem sido a de Woody Allen nos últimos anos, e o antídoto perfeito para aquele último malfadado filme romano que tinha trazido provavelmente o Woody mais “desinvestido” de sempre. É certo que, para o bem e para o mal, a obra de Woody Allen já não muda, e queBlue Jasmine não acrescenta nada de significativo a um corpus que parece ter passado a viver de “adendas”, de exercícios que, sendo melhor ou pior conseguidos, pouco ou nada influem numa visão de conjunto. Mas é um prazer reencontrar a fineza e a inteligência de Woody Allen, quanto mais quando elas se põem ao serviço de um “retrato de carácter” pleno de tortuosidades e becos sem saída, e têm ao seu serviço uma actriz como a excepcional Cate Blanchett.

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Uma bendita pausa na carreira de “cineasta municipal” que tem sido a de Woody Allen nos últimos anos, e o antídoto perfeito para aquele último malfadado filme romano que tinha trazido provavelmente o Woody mais “desinvestido” de sempre. É certo que, para o bem e para o mal, a obra de Woody Allen já não muda, e queBlue Jasmine não acrescenta nada de significativo a um corpus que parece ter passado a viver de “adendas”, de exercícios que, sendo melhor ou pior conseguidos, pouco ou nada influem numa visão de conjunto. Mas é um prazer reencontrar a fineza e a inteligência de Woody Allen, quanto mais quando elas se põem ao serviço de um “retrato de carácter” pleno de tortuosidades e becos sem saída, e têm ao seu serviço uma actriz como a excepcional Cate Blanchett.