Poiares Maduro: Eventual falsificação de documento “é atentado à democracia”

Ministro-adjunto afirma que anterior Governo "tinha até interesse e considerava absolutamente normais as operações em causa".

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Poiares Maduro defendeu que “nenhum actor político responsável pode excluir a procura de consenso" Miguel Manso

“Parece-nos particularmente preocupante e grave – e compete às autoridades judiciais averiguar se existiu realmente, como há fortes indícios de que existiu – a falsificação de um documento”.

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“Parece-nos particularmente preocupante e grave – e compete às autoridades judiciais averiguar se existiu realmente, como há fortes indícios de que existiu – a falsificação de um documento”.

Realçando que não sabe “quem fez essa falsificação”, o governante sublinhou que esta “se traduz na manipulação da comunicação social” e a ser assim, frisou, isso “é um atentado à própria democracia”.

À margem da tomada de posse do presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDR-N), no Porto, o ministro defendeu a necessidade urgente “de uma reflexão sobre a cultura política em Portugal”.

“Por um lado, foi construída uma história, que era uma história de que o Governo anterior teria recusado e teria impedido o negócio, que era pouco ético e legal, até que agora verificamos que não é exactamente verdade, que esse Governo tinha até interesse e considerava absolutamente normais as operações em causa”.