Governador do Banco de Portugal mostra-se “confiante no futuro do país”

Carlos Costa alerta para o impacto da incerteza no sistema financeiro.

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“A incerteza é inerente a um processo de reflexão que está em curso”, sublinha Carlos Costa Jorge Miguel Gonçalves/NFactos

“Estou muito confiante no futuro do país”, disse apenas Carlos Costa, quando questionado pelos jornalistas sobre a crise política e a necessidade de um eventual segundo resgate a Portugal.

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“Estou muito confiante no futuro do país”, disse apenas Carlos Costa, quando questionado pelos jornalistas sobre a crise política e a necessidade de um eventual segundo resgate a Portugal.

Sobre o impacto da situação política no sistema financeiro, o responsável pelo supervisor bancário foi parco em palavras, afirmando que “qualquer incerteza tem impacto no sistema financeiro”, mas mostrou-se confiante de que será superada.

“A incerteza é inerente a um processo de reflexão que está em curso, mas desaparecerá logo que essa reflexão se concretize”, antecipou, à margem da 1.ª Conferência Internacional do Plano Nacional de Formação Financeira, organizada pelo Conselho Nacional de Supervisores Financeiros, em Lisboa.

A Standard & Poor´s reviu, na semana passada, a perspectiva do rating [avaliação] de Portugal de estável para negativa, devido à crise política, e agora fez o mesmo com a perspectiva da notação financeira de alguns bancos portugueses: cortou a nota do BCP e pôs o rating da Caixa Geral de Depósitos e do Santander Totta em perspectiva negativa, em que já se encontravam o BES e o BPI.