Rui Rio concorda com Cavaco. António Costa diz que opção presidencial não estabiliza vida política

Presidente da Câmara do Porto partilha opinião de que o momento é de "salvação". Autarca de Lisboa considera que "eleições a prazo" não são solução para o país.

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António Costa e Rui Rio juntos em 2012 num debate em Lisboa sobre a reforma da administração local Dário Cruz

O social-democrata considerou, na mesma ocasião, que o cenário do entendimento entre os partidos “sobre aquilo que é básico” já “deveria ter sido feito”. E acrescentou: “No quadro em que o país está, eu entendo que os partidos têm a obrigação de colocar o interesse nacional acima de tudo. Entendo mesmo que isto já era aquilo que deveria ter sido feito há dois anos”.

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O social-democrata considerou, na mesma ocasião, que o cenário do entendimento entre os partidos “sobre aquilo que é básico” já “deveria ter sido feito”. E acrescentou: “No quadro em que o país está, eu entendo que os partidos têm a obrigação de colocar o interesse nacional acima de tudo. Entendo mesmo que isto já era aquilo que deveria ter sido feito há dois anos”.

Já o presidente da Câmara Municipal de Lisboa, António Costa, também ouvido pela TSF, colocou o acento na necessidade de uma renegociação das condições do memorando de entendimento com a troika e, embora considere a proposta de diálogo entre os partidos como “útil”, criticou a comunicação ao país do Presidente da República por “não dar resposta” à necessidade no “imediato” de “estabilização da vida política”.

António Costa realça que ficou sem perceber se Cavaco Silva aceitou ou não a remodelação que PSD e CDS negociaram e apresentaram ao Presidente da República e diz que não vê como a opção de “eleições a prazo” pode estabilizar a vida política. Pelo contrário, acrescentou o socialista, significa “deixar um Governo de gestão em gestão na prática durante um ano”.