Governo português desaconselha viagens não-essenciais ao Egipto

Instabilidade no país justifica alerta, que apenas não se estende às "estações balneares mais importantes do mar Vermelho".

“O Egipto vive um período político tenso, agravado por um cenário de incerteza económica, pelo aumento da criminalidade e pelos acontecimentos dos últimos dias. Neste contexto, desaconselham-se quaisquer viagens não-essenciais ao Egipto, à excepção das estações balneares mais importantes do mar Vermelho”, lê-se numa divulgada online pela Secretaria de Estado das Comunidades.

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“O Egipto vive um período político tenso, agravado por um cenário de incerteza económica, pelo aumento da criminalidade e pelos acontecimentos dos últimos dias. Neste contexto, desaconselham-se quaisquer viagens não-essenciais ao Egipto, à excepção das estações balneares mais importantes do mar Vermelho”, lê-se numa divulgada online pela Secretaria de Estado das Comunidades.

A informação alerta ainda para o facto de as manifestações nos grandes centros urbanos poderem “degenerar em actos de violência” e aconselha quem, ainda assim, decida viajar para o país a contactar, antes de partida, o gabinete de Emergência Consular do Ministério dos Negócios Estrangeiros (MNE) ou, já no Egipto, a Embaixada de Portugal no Cairo.

“Embora a situação se apresente relativamente normalizada nos centros turísticos mais importantes do mar Vermelho, recomenda-se aos cidadãos nacionais que tomem todas as precauções. As deslocações devem realizar-se, sempre que possível, em grupos organizados”, sublinha o texto.