Demissão de Gaspar fragiliza Passos e Cavaco deve tirar consequências, diz provedor

Foto
Para Alfredo José de Sousa, a saída do ministro das Finanças é um facto “de grande importância política” Rui Gaudêncio

“Com o pacto da troika, quem efectivamente funcionou como primeiro-ministro nestes dois anos foi o ministro das Finanças”, observa o provedor, cuja recondução no cargo foi recentemente inviabilizada pelo PSD.

“Portanto, se Vítor Gaspar se demite, isto tem de ter consequências na posição do primeiro-ministro. E quem pode tirar essas consequências é o Presidente da República.” Para Alfredo José de Sousa, a saída do ministro das Finanças “é um facto muito grave e de grande importância política”.

“Foi Vítor Gaspar que conduziu a única política que este Governo tem, que é a política financeira. A sua demissão fragiliza o primeiro-ministro e cabe ao Presidente da República tirar as devidas consequências”, conclui o provedor.
 
 
 

A verdade faz-nos mais fortes

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

“Com o pacto da troika, quem efectivamente funcionou como primeiro-ministro nestes dois anos foi o ministro das Finanças”, observa o provedor, cuja recondução no cargo foi recentemente inviabilizada pelo PSD.

“Portanto, se Vítor Gaspar se demite, isto tem de ter consequências na posição do primeiro-ministro. E quem pode tirar essas consequências é o Presidente da República.” Para Alfredo José de Sousa, a saída do ministro das Finanças “é um facto muito grave e de grande importância política”.

“Foi Vítor Gaspar que conduziu a única política que este Governo tem, que é a política financeira. A sua demissão fragiliza o primeiro-ministro e cabe ao Presidente da República tirar as devidas consequências”, conclui o provedor.