Prova de Matemática do 6.º ano considerada mais difícil que a do ano passado

Associação de Professores de Matemática diz que exame tinha “muitas perguntas difíceis de resolver”.

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Foi o segundo ano em que os alunos do 6.º ano foram sujeitos a exame nacional Paulo Ricca

Quando se refere à dificuldade da prova, a SPM não pretende criticar: “A prova é equilibrada e bem estruturada, cobrindo de forma adequada o programa, com conteúdos diversificados e estimulantes, conseguindo ainda evitar contextualizações artificiais e enunciados demasiado extensos ou confusos”, elogia a direcção daquela sociedade científica.

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Quando se refere à dificuldade da prova, a SPM não pretende criticar: “A prova é equilibrada e bem estruturada, cobrindo de forma adequada o programa, com conteúdos diversificados e estimulantes, conseguindo ainda evitar contextualizações artificiais e enunciados demasiado extensos ou confusos”, elogia a direcção daquela sociedade científica.

Sem deixar margem para dúvidas, elogia “a manutenção do progresso na direcção de uma avaliação de conhecimentos mais rigorosa, exigente e uniforme”, o que diz ser uma “condição essencial para uma maior qualidade de ensino”.

Nas declarações que fez à agência Lusa, Fernando Nunes, da APM, já considerou a prova “um pouco desequilibrada”. Segundo disse, é normal os exames terem uma pequena percentagem de perguntas de resolução mais difícil mas, neste caso, acredita, essa percentagem foi ultrapassada: "O normal seria ter duas ou três difíceis, mas temos mais de meia dúzia com pormenores e características que poderão ter resultados fracos", afirmou.

Para a APM, a percentagem de perguntas de nível intermédio estava abaixo do expectável e havia ainda um outro grupo demasiado fácil, com perguntas que “poderiam estar na prova do 4.º ano”.

No ano passado, a média a prova desceu quatro pontos, para 54%, em relação à da prova de aferição feita também por alunos do 6.º ano, mas em 2011.