Direcção-Geral do Património assina protocolo com Fundação BCP para recuperar duas igrejas

A Capela das Albertas e a Igreja da Madre de Deus vão ser recuperadas através de um protocolo, assinado na quarta-feira, em Lisboa, entre a Direcção-Geral do Património Cultural (DGPC) e a Fundação BCP.

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A sala D. Manuel no Museu Nacional do Azulejo vai ser requalificada Rui Gaudêncio

No âmbito do protocolo, será recuperada a Capela das Albertas, no Museu Nacional de Arte Antiga, e requalificada a sala D. Manuel, corpo da antiga Igreja da Madre de Deus, no Museu Nacional do Azulejo, também em Lisboa.

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No âmbito do protocolo, será recuperada a Capela das Albertas, no Museu Nacional de Arte Antiga, e requalificada a sala D. Manuel, corpo da antiga Igreja da Madre de Deus, no Museu Nacional do Azulejo, também em Lisboa.

Em 2013, a recuperação das coberturas da capela, de acordo com a DGPC, vai contar com uma comparticipação de 67 mil euros, “intervenção essencial para repor finalmente a integridade do circuito de visita do Museu Nacional de Arte Antiga”.

A Capela das Albertas é um dos espaços do Palácio dos Condes de Alvor, edifício projectado pelo arquitecto Rebelo de Andrade, onde está instalado o Museu de Arte Antiga.

A Fundação vai ainda contribuir, este ano, com 75 mil euros, para a requalificação da Sala D. Manuel do Convento da Madre de Deus, e posterior transformação num centro interpretativo da história do mosteiro.

Fundado em 1509, o Convento da Madre de Deus é o mais antigo mosteiro de Clarissas “reformadas” existentes no país, e a sala D. Manuel foi criada durante as campanhas de obras levadas a cabo no século XIX, sob o traço de José Maria Nepomuceno.

A DGPC recorda que foi com a intervenção de Liberato Telles, que sucedeu a Nepomuceno, que a sala foi azulejada, e o teto rebaixado e decorado à maneira revivalista do “neomanuelino”.

“Esta participação financeira permitirá devolver, a estes legados artísticos e culturais únicos, situados em dois dos museus nacionais mais visitados e de maior representatividade, a dignidade de que são merecedores”, salienta a entidade.