FESAP recusa despedimentos e horário de 40 horas

Reuniões para negociar medidas anunciadas pelo primeiro-ministro começam na próxima semana. Frente Comum abandonou negociações.

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Ana Avoila abandonou a reunião com Hélder Rosalino Miguel Manso

“O Governo quer dispensar 30 mil trabalhadores e nós perguntamos se nas condições actuais é possível libertar esse número de pessoas. Estamos abertos à negociação, mas há questões em que não vai ser possível haver um entendimento”, disse Jorge Nobre dos Santos, coordenador da FESAP, no final de um encontro com o secretário de Estado da Administração Pública.

Nobre dos Santos destacou ainda que a FESAP está contra o aumento do horário de trabalho semanal das 35 para as 40 horas (o horário praticado por lei no sector privado, mas que pode ser menor dependendo dos contratos colectivos). “Os despedimentos e as 40 horas são essenciais e não vamos alterar a nossa posição”, reforçou.

A FESAP deixou ainda claro que não vai negociar “a mata-cavalos” e que a negociação tem prazos legais que devem ser cumpridos.

A Frente Comum dos Sindicatos da Função Pública, que se reuniu com o secretário de Estado logo a seguir à FESAP, abandonou o encontro dez minutos depois. Ana Avoila, coordenadora desta estrutura, frisou que não há condições para negociar com o Governo um pacote como o que está em cima da mesa.

A sindicalista defendeu que a “unidade na acção é fundamental para derrotar estas propostas que estão em cima da mesa” e não afastou que possa haver entendimento com as restantes estruturas sindicais – a FESAP e o Sindicato dos Quadros Técnicos do Estado (STE).

No exterior do Ministério das Finanças, onde decorrem as reuniões, sindicalistas e trabalhadores da Frente Comum concentram-se com buzinas durante os encontros da manhã.

A reunião entre o Governo e o STE terá início ainda antes do almoço e no final o secretário de Estado da Administração Pública deverá falar aos jornalistas.
 
 

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“O Governo quer dispensar 30 mil trabalhadores e nós perguntamos se nas condições actuais é possível libertar esse número de pessoas. Estamos abertos à negociação, mas há questões em que não vai ser possível haver um entendimento”, disse Jorge Nobre dos Santos, coordenador da FESAP, no final de um encontro com o secretário de Estado da Administração Pública.

Nobre dos Santos destacou ainda que a FESAP está contra o aumento do horário de trabalho semanal das 35 para as 40 horas (o horário praticado por lei no sector privado, mas que pode ser menor dependendo dos contratos colectivos). “Os despedimentos e as 40 horas são essenciais e não vamos alterar a nossa posição”, reforçou.

A FESAP deixou ainda claro que não vai negociar “a mata-cavalos” e que a negociação tem prazos legais que devem ser cumpridos.

A Frente Comum dos Sindicatos da Função Pública, que se reuniu com o secretário de Estado logo a seguir à FESAP, abandonou o encontro dez minutos depois. Ana Avoila, coordenadora desta estrutura, frisou que não há condições para negociar com o Governo um pacote como o que está em cima da mesa.

A sindicalista defendeu que a “unidade na acção é fundamental para derrotar estas propostas que estão em cima da mesa” e não afastou que possa haver entendimento com as restantes estruturas sindicais – a FESAP e o Sindicato dos Quadros Técnicos do Estado (STE).

No exterior do Ministério das Finanças, onde decorrem as reuniões, sindicalistas e trabalhadores da Frente Comum concentram-se com buzinas durante os encontros da manhã.

A reunião entre o Governo e o STE terá início ainda antes do almoço e no final o secretário de Estado da Administração Pública deverá falar aos jornalistas.