Elementos da JS e do PSD e JSD envolveram-se em confrontos na Trofa

Incidentes ocorreram na madrugada desta quarta-feira. Estruturas partidárias de juventude trocam acusações e têm versões diferentes do caso.

 "O presidente do PSD de Santiago de Bougado, Filipe Couto Reis, agrediu violentamente e repetidamente Daniel Lourenço, que se encontrava ao volante da sua viatura, tendo ainda abordado Amadeu Dias, agarrando-o e atirando-o contra a mesma viatura”, lê-se num comunicado dos jovens socialistas. "Em tudo isto participaram elementos da JSD Trofa que contribuiram com insultos e ameaças, fazendo parte deste acto de violência premeditado e atroz", escreveu ainda a JS, acrescentando que o seu militante Daniel Lourenço foi tratado no hospital e está a recuperar "das escoriações e hematomas que sofreu".

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 "O presidente do PSD de Santiago de Bougado, Filipe Couto Reis, agrediu violentamente e repetidamente Daniel Lourenço, que se encontrava ao volante da sua viatura, tendo ainda abordado Amadeu Dias, agarrando-o e atirando-o contra a mesma viatura”, lê-se num comunicado dos jovens socialistas. "Em tudo isto participaram elementos da JSD Trofa que contribuiram com insultos e ameaças, fazendo parte deste acto de violência premeditado e atroz", escreveu ainda a JS, acrescentando que o seu militante Daniel Lourenço foi tratado no hospital e está a recuperar "das escoriações e hematomas que sofreu".

A Juventude Social-Democrata (JSD) confirma a existência destes confrontos, mas apresenta uma versão com factos diferentes e outro contexto. Acusa, aliás, o militante da JS que ficou ferido de, antes, ter "ferrado" Filipe Couto Reis.

Também em comunicado, a JSD refere que tudo começou quando a presidente, Sónia Matos, e outra dirigente desta estrutura viram Daniel Lourenço e Amadeu Dias a vandalizarem, "com um alicate na mão", o único dos 30 cartazes que a Juventude Social-Democrata afixara no sábado sobre o problema dos buracos nas estradas do concelho que não tinha sido roubado. A JSD acrescenta que, "ameaçadas, insultadas e perseguidas de carro", por aqueles militantes da JS, pediram ajuda telefónica aos companheiros. "Junto à Trofauto, tudo se precipitou", confirma. "Na discussão entre as partes [...] um elemento da JS, Daniel Lourenço, ferrou Filipe Couto Reis e, a  partir daí, envolveram-se me agressões mútuas”.