Associação 25 de Abril apela aos partidos para expulsarem corruptos

Associação recusou estar presente nas cerimónias comemorativas no Parlamento.

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Vasco Lourenço, presidente da Associação 25 de Abril Enric Vives-Rubio

Num comunicado enviado às redacções, a Associação 25 de Abril apontou a “ausência de acções concretas para penalizar os autores desses crimes”, depois de referir o envolvimento “em vários processos fraudulentos, de milhares de milhões de euros, de pessoas com mas mais altas responsabilidades em diversos sectores da economia e das finanças da nossa sociedade, muitas vezes oriundos dos aparelhos partidários e tendo desempenhado as mais elevadas funções no Estado português”.

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Num comunicado enviado às redacções, a Associação 25 de Abril apontou a “ausência de acções concretas para penalizar os autores desses crimes”, depois de referir o envolvimento “em vários processos fraudulentos, de milhares de milhões de euros, de pessoas com mas mais altas responsabilidades em diversos sectores da economia e das finanças da nossa sociedade, muitas vezes oriundos dos aparelhos partidários e tendo desempenhado as mais elevadas funções no Estado português”.

Nesse sentido, a Associação presidida por Vasco Lourenço reclama junto dos partidos políticos “a todos sem excepção” para que “façam tudo o que estiver ao seu alcance para denunciar e expulsar das suas organizações todos quantos hajam tomado parte em práticas corruptas”.

Sem nunca se referir a casos concretos, a Associação considera que as situações em que agentes do poder se aproveitam de situações em proveito próprio “configuram, sem a menor dúvida, um enorme e muito grave descrédito dos representantes políticos, um logro à confiança cidadã e um desprestígio" para o país.

Reconhecendo que os partidos são elementos “essenciais ao funcionamento democrático”, a Associação defende que “só com a sua elevação ética e regeneração poderá a classe política recuperar o prestígio perdido e a sua representatividade moral”. “Sem isso, a democracia, tal como a entendemos, será uma mera ficção!”, concluiu.