Novo secretário-geral da UGT eleito por 88,77%

Carlos Silva foi eleito esta tarde secretário-geral da UGT por larga maioria, sucedendo no cargo a João Proença, que esteve 18 anos à frente da central sindical.

Fotogaleria

Carlos Silva tomou posse logo depois de terem sidos anunciados os resultados, debaixo de fortes aplausos e breves gritos: “UGT! UGT! UGT!”

A verdade faz-nos mais fortes

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

Carlos Silva tomou posse logo depois de terem sidos anunciados os resultados, debaixo de fortes aplausos e breves gritos: “UGT! UGT! UGT!”

Para o cargo de presidente foi eleita Lucinda Dâmaso, vice-presidente do Sindicato dos Professores da Zona Norte. A nova presidente, que ocupa o lugar deixado vago por João de Deus, teve 571 votos a favor, 57 contra, 19 brancos e 12 nulos.

Antes de terem sido anunciados os resultados da votação, João Proença, secretário-geral da UGT cessante, fez a sua última intervenção, deixando um apelo para que os dirigentes agora eleitos ajudem a mudar Portugal.

Os delegados do congresso da UGT, que termina este domingo em Lisboa, aprovaram ainda a Resolução Programática “por larga maioria”, que irá pautar a acção da central nos próximos quatro anos.

No documento, a UGT exige políticas de crescimento e emprego, “uma negociação séria” com a troika para a redução das taxas de juro e o adiamento do pagamento da dívida. A central considera ainda que, “apesar de todas as dificuldades com a CGTP”, a unidade da acção no terreno é possível.