Francisco decide não dar prémios aos funcionários do Vaticano

A tradição diz que trabalhadores recebem um prémio pela morte e sucessão de um Papa. Desta vez, não vai acontecer.

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Papa Francisco decidiu não atribuir prémio a funcionários pela sua eleição AFP

A tradição diz que os funcionários do mais pequeno Estado do mundo recebem uma gratificação extraordinária pela morte de um Papa, assim como pela eleição do seu sucessor. Em Abril de 2005, alguns dias depois da morte de João Paulo II, o cardeal camerlengo decidiu oferecer um prémio de mil euros a cada colaborador. E, umas semanas mais tarde, novo valor foi atribuído pela eleição de Bento XVI, desta vez 500 euros.

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A tradição diz que os funcionários do mais pequeno Estado do mundo recebem uma gratificação extraordinária pela morte de um Papa, assim como pela eleição do seu sucessor. Em Abril de 2005, alguns dias depois da morte de João Paulo II, o cardeal camerlengo decidiu oferecer um prémio de mil euros a cada colaborador. E, umas semanas mais tarde, novo valor foi atribuído pela eleição de Bento XVI, desta vez 500 euros.

Agora, a decisão foi diferente, talvez porque a situação também não seja a mesma já que Bento XVI não morreu, mas renunciou ao cargo. Por esse motivo, Tarcisio Bertone, o camerlengo, decidiu não dar o prémio. E, agora, é a vez de Francisco decidir que o prémio não será dado por ter sido eleito Papa.

Depois de ter sublinhado que a Igreja Católica é "pobre e é para os pobres", o Papa decidiu que parte do valor que se destinaria ao prémio será para uma instituição de caridade.

No Vaticano, a contabilidade oscila entre o lucro e o défice. Segundo os últimos números conhecidos, de 2011, a Santa Sé registou um défice orçamental de 14,9 milhões de euros, enquanto o Governo da Cidade do Vaticano teve um excedente de 21,8 milhões.