Compras no supermercado caíram 3,7% em três meses

Vila Real, Guarda, Coimbra, Castelo Branco e Faro foram os distritos onde se verificou maior retracção no consumo

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Consumo está a sustentar o ritmo de crescimento Daniel Rocha

A diminuição de rendimento travou ainda mais os gastos das famílias em produtos lácteos (as vendas de iogurtes desceram 3,1%), artigos de higiene e beleza e produtos de limpeza para o lar. Mas foi nas bebidas e refrigerantes que houve maiores cortes: caíram 11,2% em volume. Há quedas ainda mais acentuadas. Os produtos para bebés caíram 14,9%, as pizzas congeladas 13,9% e, por exemplo, o consumo de barras de cereais desceu 16%.

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A diminuição de rendimento travou ainda mais os gastos das famílias em produtos lácteos (as vendas de iogurtes desceram 3,1%), artigos de higiene e beleza e produtos de limpeza para o lar. Mas foi nas bebidas e refrigerantes que houve maiores cortes: caíram 11,2% em volume. Há quedas ainda mais acentuadas. Os produtos para bebés caíram 14,9%, as pizzas congeladas 13,9% e, por exemplo, o consumo de barras de cereais desceu 16%.

Nem todos sentem a crise da mesma forma. Enquanto em Portugal em geral, o consumo caiu perto dos 4%, entre os desempregados essa retracção chegou aos 11%. Os mais afectados reduziram drasticamente a compra de produtos não essenciais.

Os distritos onde se verificam maiores reduções de consumo foram Vila Real, Guarda, Coimbra, Castelo Branco, Faro.