Pelo menos 20 mortos em ataques na capital da Somália

Forma reivindicados pelos islamistas da Al-Shabad. Governo em Mogadíscio admitiu não ter capacidade para impedir os atentados.

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Quase ao mesmo tempo, um carro armadilhado explodiu na estrada para o aeroporto matando quatro pessoas MOHAMED ABDIWAHAB/AFP

"Homens armados entraram no tribunal e ouvimos uma explosão. Depois começaram a disparar", dise à Reuters uma testemunha, Hussein Ali. Tropas do Uganda em Mogadíscio chegaram rapidamente ao local e houve troca de tiros com os atacantes. Pouco depois, estes estavam mortos. Eram nove, e seis deles fizeram explodir as bombas que tinham à volta do corpo.

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"Homens armados entraram no tribunal e ouvimos uma explosão. Depois começaram a disparar", dise à Reuters uma testemunha, Hussein Ali. Tropas do Uganda em Mogadíscio chegaram rapidamente ao local e houve troca de tiros com os atacantes. Pouco depois, estes estavam mortos. Eram nove, e seis deles fizeram explodir as bombas que tinham à volta do corpo.

O tribunal estava cheio e as agência noticiosas relatam que algumas pessoas partiram os vidros das janelas para escaparem do interior do edifício, que fica situado numa zona muito movimentada da capital somali.

Quase ao mesmo tempo, um carro armadilhado explodiu na estrada para o aeroporto matando quatro pessoas, duas delas funcionárias de organizações de ajuda humanitária turcas. Um terceiro carro armadilhado terá rebentado noutra zona da cidade, não havendo ainda indicações sobre esta explosão.

Os ataques foram reivindicados pelo grupo islamista Al-Shabad, com ligações à Al-Qaeda, que tem sido responsabilizado pela violênci ano país desde há dois anos.

O Governo somali já admitira não ter armas para enfrentar este género de terrorismo com eficácia, limitando-se a enviar a polícia para as ruas em patrulha depois dos ataques.