Circular de Guimarães vai ficar cortada pelo menos durante 15 dias

Estradas de Portugal assegura que a reabertura da via só "acontecerá quando estiverem reunidas todas as condições de segurança".

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"A prioridade é a reabertura da estrada, mas isso só acontecerá quando estiverem reunidas todas as condições de segurança, o que só deverá acontecer dentro de 15 dias", anunciou o responsável, que se deslocou ao local do deslizamento de terras que, ao final da tarde de terça-feira, deixou dois blocos de moradias com os alicerces à vista e cortou as três faixas da via que também é conhecida por variante Guimarães-Fafe.

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"A prioridade é a reabertura da estrada, mas isso só acontecerá quando estiverem reunidas todas as condições de segurança, o que só deverá acontecer dentro de 15 dias", anunciou o responsável, que se deslocou ao local do deslizamento de terras que, ao final da tarde de terça-feira, deixou dois blocos de moradias com os alicerces à vista e cortou as três faixas da via que também é conhecida por variante Guimarães-Fafe.

António Ramalho foi a Guimarães para se reunir com o presidente da câmara, António Magalhães, que, no final do encontro, também prestou declarações aos jornalistas. Tem sido referido por moradores da zona que a construção dos blocos de moradias cujo aterro desmoronou esteve embargada durante algo tempo. A confirmar-se essa informação, tal embargo estará apenas relacionado com questões de prazos. António Magalhães garantiu a construção das casas decorreu sem quaisquer problemas técnicos que tenham sido detectados pelos serviços camarários: "Não há qualquer elemento negativo relativamente ao que foi o percurso de vida do projecto", disse o autarca.

O presidente da Câmara de Guimarães anunciou ainda que a autarquia vai contratar uma equipa de técnicos para avaliar as condições de segurança dos blocos de vivendas e determinar quando é que as seis famílias retiradas por precaução podem reocupar as suas casas. Uma das famílias, pelo menos, recusa-se a voltar à habitação.