Cinco activistas detidos após confrontos contra apoiantes do líder egípcio

Irmandade Muçulmana já apresentou queixa contra 169 pessoas por terem participado no protesto de sexta-feira.

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Os confrontos de sexta-feira passada fizeram mais de 100 feridos Asmaa Waguih/Reuters

O grupo é acusado de "agressão contra pessoas, destruição de propriedade e distúrbio da paz pública durante o protesto em frente à sede da Irmandade Muçulmana", segundo um comunicado da Procuradoria-Geral egípcia citado pela BBC.

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O grupo é acusado de "agressão contra pessoas, destruição de propriedade e distúrbio da paz pública durante o protesto em frente à sede da Irmandade Muçulmana", segundo um comunicado da Procuradoria-Geral egípcia citado pela BBC.

Os cinco activistas em causa – Alaa Abdel-Fattah, Ahmed Douma, Karim El-Shaer, Hazem Abdel-Azim e Ahmed Ghoneimi – estiveram no protesto de sexta-feira passada, que acabou em confrontos entre elementos da oposição e apoiantes do Presidente Mohammed Morsi. A polícia usou gás lacrimogéneo e mais de 100 pessoas ficaram feridas.

No domingo, numa reacção aos confrontos de sexta-feira, o Presidente egípcio afirmou que iria tomar "as medidas necessárias" para "proteger a nação". A Irmandade Muçulmana já apresentou queixa em relação a 169 pessoas alegadamente envolvidas nos protestos da semana passada.

Um dos detidos, o blogger e activista Alaa Abdel-Fattah, é co-criador do blogue Manal and Alaa's bit bucket, que recebeu um prémio especial da organização Repórteres Sem Fronteiras em 2005.