Sindicato do comércio espera 200 pessoas no protesto à porta dos patrões da grande distribuição

Trabalhadores contestam a introdução no contrato colectivo de novas normas de adaptabilidade e bancos de horas e pedem aumentos salariais.

Foto
Sindicato do comércio critica horários desregulados na grande distribuição Enric-Vives Rubio

Dirigentes e delegados do Sindicato dos Trabalhores do Comércio e Serviços (Cesp) deslocam-se, esta segunda-feira, à sede da Associação Portuguesa das Empresas da Grande Distribuição (APED) em protesto contra a proposta do sector de “reduzir salários e aumentar o tempo de trabalho gratuito”. Manuel Guerreiro, presidente do Cesp, conta ter cerca de 200 pessoas neste protesto.

A verdade faz-nos mais fortes

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

Dirigentes e delegados do Sindicato dos Trabalhores do Comércio e Serviços (Cesp) deslocam-se, esta segunda-feira, à sede da Associação Portuguesa das Empresas da Grande Distribuição (APED) em protesto contra a proposta do sector de “reduzir salários e aumentar o tempo de trabalho gratuito”. Manuel Guerreiro, presidente do Cesp, conta ter cerca de 200 pessoas neste protesto.

Antes da concentração, os dirigentes do Cesp reúnem para analisar as mudanças no Contrato Colectivo de Trabalho.

“A proposta pretende desregular horários e reduzir salários”, acusa Manuel Guerreiro. De acordo com o presidente do Cesp, que reivindica aumentos de ordenado, as empresas da grande distribuição querem manter os salários nominais “numa altura em que os preços aumentam”.

O sindicato contesta ainda a introdução no contrato colectivo de novas normas de adaptabilidade e bancos de horas, “dificultando a harmonização da vida profissional com a familiar”.

“As novas adaptabilidades e bancos de horas implicam mais três a quatro horas de horário de trabalho e mudanças diárias de horários, com todas as consequências que isso tem para a vida pessoal e familiar dos trabalhadores”, diz Manuel Guerreiro.