Motores do foguetão que pôs homem na Lua recuperados do fundo do mar

Expedição liderada por Jeff Bezos, fundador da Amazon, recuperou motores de foguetão Saturno V. A ideia é expor peças restauradas.

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“Vimos uma terra encantada submarina – um incrível jardim de motores F1 deformados, que contam a história de um fim violento e inflamado, um fim que serve como testamento do programa Apolo”, diz Jeff Bezos, citado pela agência AFP. Segundo Bezos, a expedição recuperou algumas peças na última quarta-feira.

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“Vimos uma terra encantada submarina – um incrível jardim de motores F1 deformados, que contam a história de um fim violento e inflamado, um fim que serve como testamento do programa Apolo”, diz Jeff Bezos, citado pela agência AFP. Segundo Bezos, a expedição recuperou algumas peças na última quarta-feira.

“Os objectos em si são lindos”, refere. “Já fotografámos muitos objectos bonitos no local e recuperámos várias peças principais. Para mim, cada peça que trazemos para bordo representa milhares de engenheiros a trabalharem em conjunto para fazer aquilo que durante muito tempo se julgou impossível.”

As peças estavam a 4267 metros de profundidade. Bezos deseja restaurar as peças e expô-las no Museu Smithsonian do Ar e do Espaço, na cidade de Washington. “Queremos que este hardware conte a sua verdadeira história, incluindo a reentrada feita a 8000 quilómetros por hora e subsequente impacto no oceano”, explica. “Estamos entusiasmados em mostrá-lo publicamente.”

O equipamento foi localizado no oceano por um sonar e Bezos utilizou financiamento privado nesta missão. O material continua a pertencer à agência espacial norte-americana NASA. “Isto é uma descoberta história e eu congratulo a equipa pela sua determinação e perseverança na recuperação destes importantes artefactos dos nossos primeiros esforços de enviar humanos para lá da órbita terrestre”, disse Charles Bolden, administrador da NASA, citado pela AFP. “Estamos ansiosos pela restauração destes motores pela equipa de Bezos e aplaudimos o seu desejo em colocar estes artefactos numa exposição para o público.”