Coreia do Norte rejeita posição da ONU, China apela à calma

Pyongyang recusa as sanções impostas esta semana pelo Conselho de Segurança da ONU, com o voto favorável da China.

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Kim Jong-un ascendeu ao poder depois da morte do pai em 2011 Reuters

Um dia depois de ter anunciado o fim dos pactos de não agressão com o Sul e a disponibilidade para desencadear "uma guerra total", Pyongyang disse este sábado que vai prosseguir o seu objectivo de reforçar a sua capacidade nuclear, apesar das sanções adoptadas de forma unânime pelo CS da ONU na quinta-feira – sanções que reforçam restrições financeiras e outras ao regime norte-coreano.

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Um dia depois de ter anunciado o fim dos pactos de não agressão com o Sul e a disponibilidade para desencadear "uma guerra total", Pyongyang disse este sábado que vai prosseguir o seu objectivo de reforçar a sua capacidade nuclear, apesar das sanções adoptadas de forma unânime pelo CS da ONU na quinta-feira – sanções que reforçam restrições financeiras e outras ao regime norte-coreano.

A resolução, a quinta desde 2006 que visa pôr fim ao programa nuclear da Coreia do Norte, acontece quando se intensificam as tensões entre as duas Coreias, sobretudo depois do teste nuclear efectuado (pela terceira vez) pelo Norte no passado dia 12 de Fevereiro.

O aliado principal da Coreia do Norte, a China, através do ministro dos Negócios Estrangeiros Yang Jiechi, concorda que as sanções devem ser integralmente cumpridas. O responsável, por outro lado, afirmou numa conferência de imprensa em Pequim, este sábado, que a melhor maneira de resolver diferenças era o diálogo.

“Acreditamos que as sanções não representam o fim das acções do Conselho de Segurança, nem que as sanções são a via fundamental para resolver questões relevantes”, afirmou Yang Jiechi apelando à calma e à contenção das várias partes. “A única maneira correcta de resolver a questão é manter uma abordagem de conjunto e resolver as preocupações de todas as partes envolvidas de uma forma equilibrada através do diálogo”, concluiu.