Cartazes "que fazem política com o coração" para manifestação anti-troika

Cartazes virtuais inundam as redes sociais e apelam à participação no protesto deste sábado

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Hoje, como nos anos 70, os cidadãos mobilizam-se e saem à rua. A diferença está na forma como se organizam.

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Hoje, como nos anos 70, os cidadãos mobilizam-se e saem à rua. A diferença está na forma como se organizam.

As redes sociais vieram tomar o lugar das reuniões e os cartazes passaram a ser feitos e divulgados online. Actuais, criativos e polémicos, visam apelar à participação no protesto deste sábado.

Em formato de cartoon, com imagens ou fotografias, todos eles “têm alma, fazem política com o coração”, afirma ao PÚBLICO Paula Gil, uma das organizadoras do protesto “Geração à rasca” e que se associou ao movimento “Que se Lixe a Troika”.  

Para este sábado, os organizadores esperam “uma das maiores manifestações desde o 25 de Abril”, frisa Paula Gil. O protesto, confirmado em 31 cidades de norte a sul do país, deverá estender-se também além-fronteiras. Boston, Londres e Barcelona são algumas das sete cidades internacionais que responderam ao apelo do movimento “Que se Lixe a Troika” e já confirmaram a sua participação.

“O povo é quem mais ordena” é um manifesto “contra a troika e contra o actual Governo, actores que nos fazem querer manifestar por um maior respeito pelos cidadãos e pela Constituição”, diz ao PÚBLICO Luís Bernardo, um dos organizadores do movimento “Que se Lixe a Troika”. 

Lisboa será o coração do protesto. A manifestação estará dividida em "marés" de cidadãos que se organizam em grupos específicos para confluirem depois na marcha geral. A primeira “maré”, da educação, reúne-se às 14h em frente ao ministério de Nuno Crato, juntando-se ao resto da manifestação às 16h, no Marquês de Pombal. A agenda do protesto só termina às 24h, altura em que o Movimento Cerco ao Parlamento deverá abandonar a Assembleia da República.