Militares participam na manifestação anti-troika

Os militares mostram-se preocupados com a situação de crise que o país atravessa.

Foto
Militares apoiam os movimentos de protesto civis Foto: Miguel Madeira

O presidente da ANS, Lima Coelho, disse ao PÚBLICO que “não enquanto ANS, mas enquanto cidadãos”, estão a informar os seus camaradas que lá estarão, apelando assim a todos os sargentos que participem na manifestação. “Nós somos membros da sociedade e encorajamos a participação [dos militares] ao lado das suas famílias”, acrescentou Lima Coelho.

A verdade faz-nos mais fortes

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

O presidente da ANS, Lima Coelho, disse ao PÚBLICO que “não enquanto ANS, mas enquanto cidadãos”, estão a informar os seus camaradas que lá estarão, apelando assim a todos os sargentos que participem na manifestação. “Nós somos membros da sociedade e encorajamos a participação [dos militares] ao lado das suas famílias”, acrescentou Lima Coelho.

A AOFA está a fazer o mesmo apelo aos seus associados, como o PÚBLICO apurou junto do presidente deste órgão, Pereira Cracel. Esta associação defende a participação dos militares “na qualidade de cidadãos” porque diz que devem participar enquanto entenderem “ser pertinente”.

Já o presidente da AP, Luís Reis, afirmou ao PÚBLICO que a organização está a dar “indicações para que [os militares] participem na manifestação enquanto membros da sociedade”. Um comunicado de imprensa enviado ao PÚBLICO pela AP “apela a todos os praças que, fazendo uso do seu direito de cidadania, participem em iniciativas organizadas pela sociedade civil” para demonstrar que os militares estão “solidários nos seus legítimos anseios numa vida melhor”.

O documento refere ainda que as medidas levadas a cabo por um Governo “que, num acto de genuflexão para com a troika, entrega de mão beijada a soberania nacional” não podem ser medidas “que os militares aceitem de bom grado”.