Rui Moreira pondera melhor altura para anunciar candidatura à Câmara do Porto

Presidente da Associação Comercial do Porto está a fazer contactos com todos os quadrantes políticos, culturais e sociais da cidade, enquanto núcleo duro afina a máquina e os apoios para a campanha.

A nível do seu núcleo duro, há quem defenda que o presidente da Associação Comercial do Porto deve de ir para o terreno já para ocupar espaço e passar a mensagem, mas há também quem considere que é um pouco cedo, uma vez que Rui Moreira não tem problemas de notoriedade, sendo uma personalidade que a cidade conhece bem.

O fundador do PSD, Miguel Veiga, está do lado daqueles que dizem que o empresário tem tempo para dar a conhecer as suas propostas sobre a cidade aos portuenses. O histórico militante social-democrata tem consciência de que os “aparelhos partidários têm sempre os seus votos”, mas argumenta que as eleições autárquicas ou legislativas “decidem-se no centro esquerda, naquela faixa do eleitorado que não está propriamente arregimentada aos partidos e que ora votam no PS ora votam no PSD”.

Ao PÚBLICO, Miguel Veiga sustenta que “é sobretudo nos jovens e naqueles que estão fartos dos partidos e contra os aparelhismos partidários que Rui Moreira poderá ter um dos seus maiores suportes, para além do eleitorado do centro direita que, antecipadamente já lhe deu o seu apoio e que prenunciam outros apoios”.

O advogado, que desta vez não vai apoiar o candidato oficial do PSD à Câmara do Porto, Luís Filipe Menezes, destaca a “originalidade” da candidatura independente que “sai da sociedade civil e que pretende exprimir a sua voz” e revela que “todos os dias recebe telefonemas de pessoas a dizer que também querem apoiar Rui Moreira. É uma iniciativa própria das pessoas, isto vale o que vale, mas são seguramente sinais positivos”.

E porque a vida política também é correr riscos, Miguel Veiga parafraseia o dramaturgo francês Victor Hugo, e diz que “o risco é o exemplo” e “na política é preciso arriscar e ter coragem se não nada muda”.

O presidente da Associação Comercial do Porto, que está ainda a ponderar a melhor altura para tornar pública a sua candidatura, continua a receber apoios “da esquerda à área cultural”, mas a lista dos nomes dos novos apoiantes só deverá ser conhecida nos próximos dias. Segundo adiantaram ao PÚBLICO, o empresário "está a fazer contactos com pessoas de todos os quadrantes políticos, culturais e sociais da cidade", ao mesmo tempo que o seu núcleo mais restrito afina a máquina e os apooios para a campanha.
 

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A nível do seu núcleo duro, há quem defenda que o presidente da Associação Comercial do Porto deve de ir para o terreno já para ocupar espaço e passar a mensagem, mas há também quem considere que é um pouco cedo, uma vez que Rui Moreira não tem problemas de notoriedade, sendo uma personalidade que a cidade conhece bem.

O fundador do PSD, Miguel Veiga, está do lado daqueles que dizem que o empresário tem tempo para dar a conhecer as suas propostas sobre a cidade aos portuenses. O histórico militante social-democrata tem consciência de que os “aparelhos partidários têm sempre os seus votos”, mas argumenta que as eleições autárquicas ou legislativas “decidem-se no centro esquerda, naquela faixa do eleitorado que não está propriamente arregimentada aos partidos e que ora votam no PS ora votam no PSD”.

Ao PÚBLICO, Miguel Veiga sustenta que “é sobretudo nos jovens e naqueles que estão fartos dos partidos e contra os aparelhismos partidários que Rui Moreira poderá ter um dos seus maiores suportes, para além do eleitorado do centro direita que, antecipadamente já lhe deu o seu apoio e que prenunciam outros apoios”.

O advogado, que desta vez não vai apoiar o candidato oficial do PSD à Câmara do Porto, Luís Filipe Menezes, destaca a “originalidade” da candidatura independente que “sai da sociedade civil e que pretende exprimir a sua voz” e revela que “todos os dias recebe telefonemas de pessoas a dizer que também querem apoiar Rui Moreira. É uma iniciativa própria das pessoas, isto vale o que vale, mas são seguramente sinais positivos”.

E porque a vida política também é correr riscos, Miguel Veiga parafraseia o dramaturgo francês Victor Hugo, e diz que “o risco é o exemplo” e “na política é preciso arriscar e ter coragem se não nada muda”.

O presidente da Associação Comercial do Porto, que está ainda a ponderar a melhor altura para tornar pública a sua candidatura, continua a receber apoios “da esquerda à área cultural”, mas a lista dos nomes dos novos apoiantes só deverá ser conhecida nos próximos dias. Segundo adiantaram ao PÚBLICO, o empresário "está a fazer contactos com pessoas de todos os quadrantes políticos, culturais e sociais da cidade", ao mesmo tempo que o seu núcleo mais restrito afina a máquina e os apooios para a campanha.